Espera-se casa cheia na final da Copa Libertadores, no dia 30 de novembro. O palco do jogo decisivo é o mítico Monumental, estádio do River Plate, e que tem capacidade para 84 mil espectadores. Desde 2019 que a decisão do torneio passa por um jogo apenas, quando antes a final era disputada a duas mãos. Nas últimas cinco edições da prova, o campeão foi sempre brasileiro e vai continuar a ser em 2024. Atlético Mineiro, que é patrocinado pela Betano, e o Botafogo, equipa orientada pelo português Artur Jorge, vão lutar pelo título. Podes apostar neste grande jogo no site da Betano.pt e fica desde já a saber que as odds estão equilibradas.
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O Fluminense, na altura patrocinado pela Betano, venceu a competição em 2023, pela primeira vez na sua história. Em 2022, foi o rival Flamengo, que sucedeu ao Palmeiras de Abel Ferreira, que levou o troféu para casa em 2020 e 2021. Em 2019, Jorge Jesus comandou o “mengão” à glória na Libertadores. É preciso recuar até 2018 para encontrar um vencedor de outro país, neste caso, o River Plate, da Argentina.
O Atlético Mineiro venceu a prova em 2013, já o Botafogo procura conquistar o primeiro troféu na competição. A formação patrocinada pela Betano venceu o seu grupo, já os pupilos de Artur Jorge ficaram em segundo, mas garantiram na mesma a passagem aos oitavos de final da prova. Nesta ronda, o conjunto de Minas Gerais eliminou o San Lorenzo (1-1 e 0-1), enquanto o Botafogo bateu o Palmeiras (2-1 e 2-2).
Nos “quartos”, Hulk e companhia derrotaram o campeão em título, o Fluminense (0-1 e 2-0), e o emblema alvinegro ultrapassou o São Paulo (0-0, 1-1, 5-4 g.p.). Para chegar à final, o Atlético Mineiro eliminou o River Plate, cujo estádio vai receber o jogo decisivo. 3-0 na primeira mão e um nulo no segundo duelo. No caso do Botafogo, a goleada por 5-0 ao Peñarol no primeiro confronto colocou a equipa com pé e meio na ronda seguinte – no Uruguai, perdeu por 3-1.
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A título individual, destaque para Júnior Santos (Botafogo) e Paulinho (Atlético Mineiro, que são os dois melhores marcadores da prova, com nove e sete golos, respetivamente. No capítulo das assistências, Hulk e Scarpa, com quatro, são os nomes a reter na formação de Minas Gerais. No adversário, Igor Jesus, com três, é o mais perigoso neste capítulo do jogo. Recorda agora três finais épicas da competição.
O São Paulo era o campeão da Libertadores e do mundo (bateu na final o Liverpool, por 1-0). Já o Internacional de Porto Alegre perseguia a primeira conquista nesta prova e, surpreendentemente, foi melhor no primeiro embate, ao vencer fora o rival por 1-2, com bis de Rafael Sóbis. Posteriormente, em Porto Alegre, os visitados controlaram a vantagem adquirida em São Paulo. Fernandão e Tinga marcaram para o Internacional, já Fabão e Lenilson fizeram os golos dos visitantes. Esta foi a maior conquista do clube até essa altura, sendo que em 2006 o Internacional sagrou-se campeão do mundo (1-0 diante do FC Barcelona). Em 2010 viria a conquistar outra vez a Libertadores.
Nenhum dos clubes tinha vencido a competição anteriormente e é a final com mais golos na história da prova. Primeiro, o LDU Quito venceu em casa o Fluminense por 4-2 e chegou a estar a ganhar por 4-1, mas Thiago Neves fez o resultado final aos 52 minutos. Na segunda mão, este mesmo Thiago Neves foi a figura da partida, com um hat-trick, isto depois da formação equatoriana se ter adiantado no marcador, logo aos seis minutos. Em virtude de a eliminatória estar empatada, recorreu-se ao desempate por grandes penalidades e aí o conjunto de Quito foi mais forte (3-1).
O Flamengo, na altura orientado por Jorge Jesus, só tinha conquistado por uma ocasião a Libertadores, já em 1981. Em 2019, defrontava no jogo decisivo o River Plate, que tinha conquistado o troféu no ano anterior. Numa final imprópria para cardíacos, os argentinos adiantaram-se no marcador por Santos Borré, logo aos 14 minutos. A reviravolta no marcador só se deu nos instantes finais da partida, com bis de Gabriel Barbosa, aos 89’ e 90+2. Depois de duas finais da Liga Europa perdidas, Jorge Jesus conquistava assim o seu primeiro título internacional.