As principais ligas europeias estão ainda numa fase muito inicial, mas já dá para perceber quem começou bem a época e quem está a ficar aquém das expetativas. É um facto que nada se decide em setembro, mas todos os pontos ganhos ou perdidos podem ser cruciais para os objetivos de cada equipa e este fim de semana há grandes jogos para acompanhares. Em Itália, há dérbi de Milão e jogo entre equipas que apontam a um lugar que garanta acesso à Liga dos Campeões. Em Espanha, o FC Barcelona tem uma deslocação difícil ao terreno do Sevilha e, finalmente, em Inglaterra, o líder Arsenal mede forças com o Manchester United.
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Os clubes de Milão voltaram a dominar o futebol italiano, isto depois de vários anos afastados da luta pelo título. O AC Milão é o atual campeão, enquanto o Inter conquistou o scudetto em 2020/21 e é o principal adversário dos rossoneri na edição deste ano da Serie A.
Na última temporada, o AC Milan teve em Rafael Leão a sua principal estrela, ele que foi eleito o melhor jogador do campeonato. Para atacar a revalidação do scudetto, os rossoneri garantiram, a custo zero, o avançado Origi (ex-Liverpool) e contrataram a título definitivo os emprestados Florenzi (ex-AS Roma), Tomori (ex-Chelsea) e Junior Messias (Crotone). No capítulo das saídas, destaque para o médio Kessie, que rumou ao FC Barcelona.
O Inter atacou forte o mercado, com o objetivo de roubar o título ao rival da cidade. O nome mais sonante é Lukaku, que regressa ao Giuseppe Meazza depois de uma temporada para esquecer no Chelsea. O avançado belga custou 113 milhões aos blues e agora voltou a Milão na condição de emprestado, sem opção de compra, e com os nerazzurri a pagar aos londrinos oito milhões para ter o possante goleador ao seu serviço em 2022/23. Além de Lukaku, destaque para o guarda-redes Onana (ex-Ajax) e a compra de Correa, que já estava no clube, por empréstimo da Lazio, e que custou 24 milhões.
Ao cabo de quatro jornadas, o AC Milan é quinto, com oito pontos (duas vitórias e dois empates), a um ponto do Inter Milão (três vitórias e uma derrota), que é segundo, e a dois pontos dos líderes, a AS Roma de José Mourinho, e a Atalanta. Nas dez últimas ocasiões em que se defrontaram em jogos da liga italiana, os rossoneri venceram dois, os nerazzurri seis e registaram-se ainda dois empates. Na temporada transata, o AC Milan empatou em “casa” com o rival, a um golo, e venceu “fora” o adversário por 2-1, com um bis de Giroud – o golo do Inter foi de Perisic, atualmente jogador do Tottenham.
O campeão italiano chega a este dérbi na sequência de duas vitórias em casa (Udinese, 4-2, e Bolonha, 2-0) e dois empates a jogar na condição de visitante (1-1 diante da Atalanta e 0-0 com o Sassuolo), já o Inter soma três triunfos (2-1 com o Lecce, 3-1 com o Spezia e 3-1 com a Cremonese) e uma derrota, esta em Roma, diante da Lázio, por 3-1. Do lado caseiro, Rebic e Origi estão em dúvida, depois de já terem falhado o último jogo devido a lesão. Do lado forasteiro, Lukaku é a principal ausência, mas apesar disso, e de acordo com as odds da Betano.pt, o Inter é favorito à vitória.
Também no sábado, depois do dérbi de Milão, há outra partida muito interessante nesta ronda da Serie A. Falamos do desafio entre Lázio e Nápoles, duas formações que têm como objetivo andar nos lugares cimeiros da liga italiana. Ambos os conjuntos têm oito pontos, fruto de duas vitórias e dois empates, e estão a dois pontos da liderança, a qual é repartida por Atalanta e AS Roma.
A formação laziale venceu os dois jogos que já disputou no Olímpico de Roma (2-1 com o Bolonha e 3-1 com o Inter Milão) e os empates aconteceram na condição de visitante – nulo no terreno do Torino e 1-1 na última jornada, diante da Sampdoria. No caso do Nápoles, o conjunto comandado por Luciano Spalletti entrou a todo o gás nesta edição da Serie A, com triunfos folgados nas duas rondas iniciais: 5-2 no campo do Verona e 4-0, em casa, diante do Monza. Seguiram-se duas igualdades, fora com a Fiorentina (0-0), e no fim de semana passado na receção ao Lecce, resultado que não estava certamente nas contas dos napolitanos.
Victor Osimhen, que viu o seu nome ligado ao Manchester United neste último defeso, e o jovem Khvicha Kvaratskhelia têm sido as principais figuras neste arranque de época do Nápoles. Se Osimhen já não é uma surpresa, no caso do georgiano de 21 anos, o cenário é diferente, porque acabou de chegar ao futebol italiano. Contratado por 10 milhões de euros ao Dinamo Batumi, pegou de estaca no onze inicial e já apontou três golos, mais um que o avançado nigeriano.
Na formação da casa, que esta temporada conta com o guarda-redes português Luís Maximiano, contratado ao Granada, as estrelas são os habituais Ciro Immobile e Milinkovic-Savic, jogador que tem a curiosidade de ter crescido em Portugal, uma vez que o pai jogou no Desportivo de Chaves e Alverca nos anos 90.
Este duelo marca o reencontro de Maurizio Sarri, atual técnico da Lazio, com o Nápoles, clube que comandou com sucesso durante várias épocas, praticando um futebol bonito, ao mesmo tempo que dava luta à super Juventus na luta pelo título. Depois de passagens pelo Chelsea e Juve, o veterano treinador italiano vai para a segunda temporada nos romanos – na época de estreia a Lazio acabou em quinto, à frente da AS Roma.
Na última temporada, os napolitanos venceram os dois encontros da Serie A, com uma goleada em casa (4-0) e vitória no último minuto em Roma. Insigne, aos 62’, deu vantagem aos forasteiros, mas Pedro aos 88’ restabeleceu a igualdade. Só que em cima do apito final, Fabian Ruiz fez o 2-1 para a formação do Sul de Itália. Curiosamente, os dois marcadores napolitanos abandonaram o clube: Insigne, que era a principal referência, rumou ao Toronto FC, enquanto médio espanhol é agora colega de equipa de Nuno Mendes, Vitinha, Renato Sanches e Danilo no PSG.
Segundo as odds da Betano.pt, o Nápoles é favorito ao triunfo e os últimos dez confrontos no Olímpico demonstram bem a dificuldade que os romanos têm de levar de vencida este adversário: só dois triunfos, um empate e sete derrotas.
Este não é certamente o arranque de época que Lopetegui, jogadores e responsáveis do Sevilha imaginavam, com duas derrotas e um empate nas primeiras três jornadas disputadas. Pior, é que estes resultados aconteceram com equipas teoricamente acessíveis para o conjunto andaluz. Na primeira ronda, derrota fora com o Osasuna, por 2-1, depois empate caseiro diante do Valladolid (1-1) e mais um desaire forasteiro, este diante do Almeria (2-1).
Já o FC Barcelona desiludiu na jornada inicial, empatando sem golos em casa com o Rayo Vallecano. Soaram logo os alarmes, mas o que aconteceu nas duas rondas seguintes deve ter acalmado os adeptos, plantel e estrutura do clube, já que os catalães golearam fora a Real Sociedad (4-1) e o Valladolid em casa (4-0). Com estes resultados, o Sevilha é 15º, com um ponto, enquanto o Barça é terceiro, com sete, a dois dos líderes Real Madrid e Bétis.
Na deslocação a San Sebastián, Lewandoski só precisou de 46 segundos para inaugurar o marcador e estrear-se a marcar com as novas cores. O avançado polaco viria a bisar, isto no dia em que completou 34 anos. Lewandoski passou a ser o segundo futebolista a marcar mais cedo na história do Barça, depois de Iniesta (43 segundos), em 2009 – este foi também o golo mais madrugador que apontou na carreira.
Com quatro tentos em três jogos, o antigo jogador do Bayern Munique tem sido um dos destaques da equipa, algo que já era esperado, tal a sua qualidade. As restantes contratações, como Rapinha (ex-Leeds), Andreas Christensen (ex-Chelsea), Kessié (ex-AC Milan), Koundé (ex-Sevilha) entre outras, têm também tido o seu tempo de jogo, juntamente com a equipa base que Xavi usou na última temporada. Mesmo em cima do fecho do mercado, Bellerin assinou pelos catalães e, ao que tudo indica, Marcos Alonso vai seguir o mesmo caminho.
Nos sevilhanos, também houve muitas entradas no plantel, como Dolberg (ex-Nice), Alex Telles (ex-Manchester United), Isco (ex-Real Madrid), Adnan Januzaj (ex-Real Sociedad) e Marcão (ex-Galatasaray), entre outras. Segundo as odds da Betano.pt, o FC Barcelona é favorito à vitória e, o histórico recente entre os dois conjuntos é claramente favorável aos forasteiros, com cinco triunfos, quatro empates e apenas uma derrota, a qual aconteceu em 2015, por 2-1.
À segunda jornada, o Manchester United era último classificado, com zero pontos, um golo marcado e seis sofridos, depois de derrotas com o Brighton (2-1) em casa e com o Brentford fora, por 4-0. Desde 1929, que os red devils não eram últimos, ao mesmo tempo que o Manchester City era líder, na altura com seis pontos.
Entretanto, três vitórias consecutivas para Ronaldo e companhia (em casa diante do Liverpool, por 2-1, e fora com o Southampton e Leicester, por 1-0) deixaram o clube no quinto lugar, a seis pontos do Arsenal, o líder isolado da Premier League, com cinco triunfos em outros tantos jogos. Há mais de três anos que os gunners não estavam no topo da classificação e, quem os vê jogar, não fica espantado que estejam em primeiro lugar, tal têm sido a qualidade das exibições.
As semelhanças com o Manchester City de Guardiola são mais que muitas, desde a pressão alta, o ritmo elevado de jogo e a presença sempre de vários jogadores em zona de finalização. Por exemplo, na última jornada, a vitória caseira diante do Aston Villa por apenas 2-1 não espelha a avalanche ofensiva dos londrinos. O mesmo aconteceu na ronda anterior, quando bateram nos minutos finais o Fulham, por 2-1.
No Arsenal, Fábio Vieira, contratado ao FC Porto no último defeso, ainda não se estreou, numa equipa em que o trio da frente, composto por Martinelli (três golos), Gabriel Jesus (três golos e três assistências) e Saka (duas assistências), tem sido uma dor de cabeça para os adversários. Atrás destes craques, opera no meio-campo com classe o capitão Martin Odegaard (três golos), ex-Real Madrid, e que parece ter encontrado no Arsenal a equipa perfeita para colocar em campo todo o seu talento.
O bom momento dos gunners reflete-se na odd da Betano.pt para este duelo, já que o equilíbrio é quase total entre as duas equipas, no que se refere a quem está melhor posicionado para vencer o encontro.
Na última temporada, os red devils venceram os londrinos em casa por 3-2, num jogo em que Bruno Fernandes marcou e Ronaldo bisou. Nos dez confrontos mais recentes, disputados em Old Trafford, a formação de Manchester venceu cinco, empatou quatro e perdeu apenas um, este em 2020, por 1-0, com o único golo da partida a ser apontado por Aubameyang, que trocou neste defeso o FC Barcelona pelo Chelsea e que saiu do Arsenal em conflito com treinador Mikel Arteta.
Este jogo vai ser um bom teste ao momento do Manchester United e à sua aparente recuperação. Depois das derrotas iniciais, Erik ten Hag deixou no banco Harry Maguire e Luke Shaw e passou a apostar em Varane e Malacia. Dalot e Lisandro Martinez, que custou 68 milhões e veio do Ajax, são os outros nomes do habitual quarteto defensivo – e, de facto, com estas alterações, os red devils só sofreram um golo nas últimas três rondas da liga.
Ronaldo continua a ser suplente e no último jogo entrou aos 68 minutos, na vitória diante do Leicester. A mais recente contratação, Antony, ex-Ajax, e que custou 100 milhões, já pode ser utilizado neste encontro, caso o treinador assim o entenda. As principais ausências são o médio Partey no Arsenal e Martial no Manchester United. Fábio Vieira e Ronaldo deverão começar o jogo no banco de suplentes, enquanto Dalot e Bruno Fernandes devem integrar o onze inicial dos red devils.