Este domingo, 14 de janeiro, será um dia em cheio para os apreciadores das    melhores competições do futebol europeu, com três grandes jogos, nos quais vão estar envolvidos vários portugueses. Começando por terras britânicas, não podes perder a receção do Manchester United de Diogo Dalot e Bruno Fernandes ao Tottenham, com início às 16h30. A ação prossegue a partir das 19h00, com a final da Supertaça de Espanha, entre o Real Madrid e o FC Barcelona de João Cancelo e João Félix. Por fim, às 19h45, jogam o AC Milan de Rafael Leão e a AS Roma de Rui Patrício e Renato Sanches, comandada por José Mourinho. Podes obviamente apostar nestes três desafios imperdíveis no site da Betano.pt.

Manchester United – Tottenham (14/01, 16h30)

Old Trafford recebe um dos grandes jogos do fim de semana, referente à Liga inglesa, com o Manchester United, oitavo classificado, a enfrentar o Tottenham, quinto colocado. De acordo com as odds do site da Betano.pt, o favoritismo recai nos “red devils”, mas por pequena margem.

No último jogo que disputou, o Manchester United venceu em casa do Wigan Athletic por 2-0, em partida da Taça de Inglaterra, com os golos a serem apontados pelos portugueses Diogo Dalot (belo remate colocado) e Bruno Fernandes (na conversão de uma grande penalidade, conquistada por ele próprio).

Este triunfo diante de uma equipa do terceiro escalão não apaga obviamente a péssima temporada da equipa orientada por Erik ten Hag, que chega a esta altura com mais derrotas (14) do que vitórias (13) em desafios oficiais, com dois empates pelo meio e um inacreditável saldo de 39-45 em golos. Mas se há quem pouco ou nada tenha a ver com estes pobres números é Bruno Fernandes, que continua a ser o farol na escuridão que se abateu sobre um dos maiores colossos do futebol mundial. O médio português tem sido invariavelmente o melhor da equipa e soma 6 golos e 5 assistências esta temporada, em 27 jogos oficiais.

O Tottenham visita Old Trafford na luta por um lugar na Liga dos Campeões, encontrando-se a 1 ponto do Manchester City e do Arsenal, embora a formação orientada por Pep Guardiola tenha uma partida a menos. Em plano de destaque nos “spurs” tem estado Pedro Porro, outro antigo jogador do Sporting, e que foi o autor do único golo no último desafio, diante do Burnley, em casa. Depois de algumas dificuldades de adaptação nos primeiros tempos em Inglaterra, a meio da temporada passada, o lateral direito espanhol “explodiu” para exibições ao nível do que lhe vimos em Portugal e já soma seis assistências em 2023/24, para além do único golo, já referido. E

Entretanto, de acordo com notícias divulgadas por órgãos de comunicação social ingleses, Pep Guardiola estará interessado no regresso de Pedro Porro ao Manchester City. Recorde-se que o espanhol já esteve sob contrato dos “citizens”, mas foi emprestado ao Valladolid e ao Sporting e nunca alinhou na equipa principal dos ingleses.

Para a receção ao Tottenham, o treinador Erik ten Hag continua a ter a enfermaria bastante preenchida, pois não poderá contar com os lesionados Lindelof, Lisandro Martínez, Malacia, Casemiro e Mason Mount, havendo quatro atletas em dúvida (Harry Maguire, Luke Shaw, Antony, Amad e Eriksen). Por outro lado, este será o último jogo do guarda-redes Andre Onana antes de se juntar à seleção camaronesa que, no dia seguinte, se estreia na CAN.

No Tottenham, o defesa Micky van de Ven, ausente desde novembro, poderá regressar à competição em Old Trafford, depois de já ter sido suplente não utilizado diante do Burnley. Mas as boas notícias ficam-se por aqui e, tal como no caso do Manchester United, serão imensas as ausências. 

A começar por James Maddison, Ivan Perisic, Alejo Véliz, Manor Solomon e Ryan Sessegnon, lesionados de longa duração. Para além disso, três futebolistas encontram-se ao serviço da seleções nacionais: Son Heung-Min, Yves Bissouma e Pape Matar Sarr. Com tantas ausências, não será de admirar que o reforço Timo Werner, atacante transferido do RB Leipzig e anunciado na passada terça-feira, 9 de janeiro, possa já ir a jogo. O Manchester United tem sido superior ao Tottenham nos jogos em Old Trafford referentes à Premier League, tendo ganho sete e perdido três nos últimos dez.

Real Madrid-FC Barcelona (14/01, 19h00)

Será mais uma versão do grande clássico do futebol espanhol, desta vez na final da Supertaça do país vizinho. Os “merengues” eliminaram nas meias-finais o Atlético de Madrid, num jogo espectacular que terminou em 5-3 (após prolongamento) e os “blaugrana” levaram a melhor frente ao Osasuna, por 2-0. De acordo com as odds da Betano.pt, os blancos são ligeiramente favoritos, mas nestes duelos tudo pode acontecer.

Esta será a quinta edição deste troféu no formato “final four”, disputando-se desta vez em Riade, no estádio do Al Nassr “de” Cristiano Ronaldo. Os anteriores vencedores, entre 2019/20 e 2022/23 foram, respetivamente, Real Madrid, Athletic Bilbao, Real Madrid e FC Barcelona, nesta última vez em final com os “merengues”, que terminou em 3-1, com golos de Lewandowski, Pedri e Gavi, pelos “blaugrana” e de Benzema, pelos “merengues”.

Na vitória diante do Atlético de Madrid nas meias-finais, os golos do Real Madrid no tempo regulamentar foram apontados por três defesas (Rudiger, Mendy e Carvajal). Depois do 3-3 no final dos 90 minutos, os “blancos” marcaram mesmo a terminar, primeiro num autogolo de Savic, aos 116 minutos, e depois por Brahim Díaz, aos 120’+2, neste caso aproveitando o facto de Oblak ter subido à área contrário, num pontapé de canto. O guarda-redes até estava bem à frente do médio quando ambos começaram a correr na direção da bola, mas o futebolista do Real Madrid ganhou em corrida, progrediu para a baliza deserta e atirou a contar.

Jude Bellingham, o melhor marcador do Real Madrid na época em curso, com 17 golos em 25 jogos oficiais, será uma das grandes “armas” dos “merengues” nesta final. E o médio inglês está certamente com fome de golos, pois não marcou nas últimas quatro partidas, o seu maior jejum na época em curso, ele que só tinha estado dois desafios consecutivos sem faturar.

No FC Barcelona-Osasuna, o português João Félix, entrado em campo aos 61 minutos, esteve em destaque, ao realizar a assistência para o golo de Lamine Yamal, que sentenciou o vencedor aos 90’+3, depois de Lewandowki ter inaugurado o marcador aos 59’. 

João Cancelo, lesionado, não foi opção no desafio com o Osasuna, estando em dúvida para a final. O guarda-redes Marc-André ter Stegen, os defesas Iñigo Martínez e Marcos Alonso e os médios Gavi e Pedri, todos lesionados, serão ausências certas na equipa orientada por Xavi Harnández.

Já Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, debate-se com muitos problemas na defesa, em face das ausências dos lesionados Courtois, Alaba, Lucas Vásquez e Éder Militão.

Olhando para o total de confrontos entre as duas equipas em partidas da Supertaça espanhola, o Real Madrid tem alguma vantagem, com nove vitórias, cinco derrotas e dois empates. Por outro lado, olhando para os últimos dez desafios oficiais entre os dois gigantes espanhóis, também houve superioridade “merengue”, com seis triunfos e quatro desaires. 

AC Milan – AS Roma (14/01, 19h45)

Mais um grande jogo em perspetiva, com o AC Milan, terceiro classificado na Série A italiana, ligeiramente favorito na receção à AS Roma, oitava colocada. As duas equipas vêm de dois resultados negativos nos quartos de final da Taça de Itália: os “rossoneri” perderem em casa (1-2) com a    Atalanta, enquanto a AS Roma foi derrotada por 0-1 pela eterna rival Lazio.

Rafael Leão continua a ser uma das grandes figuras dos “rossoneri” e foi ele o autor do golo no desaire diante da Atalanta. Os seus números baixaram na temporada em curso, em comparação com 2022/23 (leva 6 golos e 5 assistências em 23 desafios), mas atravessa o momento de maior fulgor da época, tendo apontado dois golos e feito uma assistência nos últimos três encontros. Refira-se que o internacional português costuma dar-se bem com a AS Roma, somando cinco vitórias, três empates e uma derrota pelos “rossoneri” diante da formação da capital italiana, tendo contribuído com 2 golos e 4 assistências.

Rafael Leão vai tentar bater o compatriota Rui Patrício, dono indiscutível das redes da AS Roma na Série A (é totalista, com 21 golos sofridos em 19 jornadas). E diante do AC Milan, o guardião português nunca ganhou ao serviço da AS Roma (dois empates e três derrotas), com 10 golos encaixados. Renato Sanches, o outro português da AS Roma, não foi opção de José Mourinho nos últimos quatro desafios e a imprensa italiana tem referido com insistência que poderá sair do clube neste mercado de janeiro.

No lado da AS Roma, será o inevitável Lukaku a grande esperança de golos. O belga é o melhor marcador da equipa e já faturou por 14 vezes em 24 desafios oficiais em 2023/24, ainda que passe por um dos períodos menos profícuos da temporada, com apenas 1 golo nos últimos quatro jogos. Diante do AC Milan, muito possivelmente não terá a companhia de Dybala no ataque, depois do argentino ter saído lesionado ao intervalo do desafio com a Lazio.

Os defesas Smalling e Kumbulla e o avançado Abraham, todos lesionados, serão ausências na AS Roma para este desafio, tal como Aouar, Ndicka e Azmoun, ao serviço das respetivas seleções nacionais. De resto, José Mourinho tem-se queixado insistentemente dos problemas que tem sentido no centro da defesa, atenuados pelo recém-chegado Dean Huijsen, de 18 anos, emprestado pela Juventus. O jovem central não esteve feliz no último dérbi com a Lazio, ao cometer a grande penalidade da qual resultou o primeiro golo do adversário.

E se Mourinho reclama constantemente das ausências na defesa, o o que dizer de Stefano Pioli, treinador do AC Milan, que não poderá contar com cinco futebolistas nessa posição, todos lesionados? Estamos a falar de Mattia Caldara, Fikayo Tomori,    Malick Thiaw, Marco Pellegrino e Pierre Kalulu. O médio Tommaso Pobega e o ponta de lança Noah Okafor também estão no estaleiro, enquanto o extremo Samuel Chukwueze e o médio defensivo Ismaël Bennacer encontram-se ao serviço das seleções nacionais.

Nas últimas cinco temporadas, o AC Milan venceu a AS Roma por três vezes e verificaram-se duas igualdades, em desafios da Série A italiana, mas antes desta série os “giallorossi” tinham ganho em três épocas consecutivas. Quem será mais forte desta vez?