Numa altura em que as principais Ligas europeias já se encontram na reta final, este será mais um fim de semana de fortes emoções, com grandes jogos em perspetiva. Destacamos dois desafios da Série A italiana e um de La Liga espanhola, nos quais podes apostar no site da Betano.pt.
No domingo, 23 de abril, o FC Barcelona, líder do campeonato espanhol, recebe o Atlético de Madrid, sendo favorito ao triunfo, embora tenha de ter cuidado diante de um rival que atravessa a melhor fase da época. Ainda no domingo, outro duelo escaldante em perspetiva, com a Juventus – agora no terceiro lugar, depois de lhe ter sido retirada a subtração de 15 pontos que lhe tinha sido aplicada – a receber o Nápoles, primeiro classificado, numa partida em que as odds para os triunfos das duas equipas são muito semelhantes, com ligeira vantagem para os visitantes.
Na segunda-feira, a AS Roma de José Mourinho desloca-se ao terreno da Atalanta, num duelo empolgante na luta por um lugar na Liga dos Campeões, e no qual a formação da casa tem ligeiro ascendente teórico, ainda de acordo com o site da Betano.pt. Como sempre, podes apostar igualmente em todos os outros encontros do fim de semana dos campeonatos europeus.
O FC Barcelona vem de dois empates nas últimas duas jornadas da Liga espanhola, primeiro com o Girona, em casa, e depois com o Getafe, fora, mas como o Real Madrid venceu um jogo e perdeu o outro, a vantagem dos “blaugrana” em relação aos “merengues” na liderança de La Liga diminuiu apenas um ponto, passando a ser de 11 pontos. Quem recuperou quatro pontos ao líder foi o Atlético de Madrid, que é agora terceiro colocado, a dois pontos do Real Madrid e a 13 do FC Barcelona. De resto, a equipa orientada por Diego Simeone atravessa a melhor fase da temporada, com seis triunfos consecutivos no campeonato.
Uma vitória ou um empate do FC Barcelona colocaria um ponto final nas remotas hipóteses do Atlético de Madrid chegar ao título, pois a diferença entre os dois emblemas passaria a cifrar-se em 16 ou 13 pontos, com apenas 24 em disputa.
Por estes dias, muito se tem falado na Catalunha sobre a possibilidade de Lionel Messi regressar ao FC Barcelona e sobre o escândalo de corrupção que envolve os “blaugrana”. E apesar de a equipa continuar a navegar sobre águas tranquilas na Liga espanhola, os últimos dois empates serviram de alerta, até porque se seguiram a um pesado desaire por 0-4 com o Real Madrid, em pleno Camp Nou, e que ditou a eliminação nas meias-finais da Taça do Rei, depois de a equipa de Xavi Hernández ter trazido uma vantagem de 1-0 do Santiago Bernabéu.
Contas feitas, foram dois empates e uma derrota nos três últimos desafios e com zero golos marcados. Está pois na hora das principais figuras da equipa voltarem a responder presente, com Robert Lewandowski à cabeça. O alemão, melhor marcador do FC Barcelona – 27 golos em 37 partidas oficiais e principal artilheiro do campeonato espanhol, com 17 golos – atravessa uma rara “seca” de três encontros seguidos sem faturar, tendo marcado apenas num dos últimos oito jogos, ao bisar na vitória por 4-0 no reduto do Elche CF. Sergi Roberto será ausência certa no conjunto de Xavi Hernández, enquanto Pedri, Dembelé e Frenkie De Jong estão recuperados.
O Atlético de Madrid promete dificultar a vida ao FC Barcelona e apresenta-se em Camp Nou com Antoine Griezmann em grande forma. O atacante francês marcou os dois golos na vitória caseira (2-1) diante do Almería, na última ronda de La Liga e também marcou um golo ao Valência CF e outro ao Sevilha FC nesta impressionante série de seis triunfos seguidos dos “rojiblancos”. Griezmann é, juntamente com Morata, o melhor marcador do Atlético de Madrid em 2022/23, com 12 golos em encontros oficiais. O Camp Nou tem sido um inferno para o Atlético de Madrid, que soma 16 desafios consecutivos sem lá ganhar para o campeonato (11 derrotas e cinco empates). Irá a tradição manter-se?
A temporada do Nápoles estava a ser um passeio e muitos adeptos sonhavam com a dupla conquista da Série A italiana e da Liga dos Campeões. No entanto, soaram os sinais de alerta, com uma única vitória nos últimos cinco encontros oficiais, sendo que a Liga dos Campeões ficou pelo caminho, aos pés do AC Milan – derrota por 0-1 fora e empate a uma bola em Nápoles. Recorde-se que os “rossoneri” também infringiram uma derrota à equipa de Luciano Spalletti nesta série negra dos últimos cinco jogos, mas para a Série A. Ainda assim e mesmo em caso de derrota em casa da Juventus, a conquista do título italiano não parece em perigo para o Nápoles, em face dos atuais 14 pontos de avanço em relação à Lazio, segunda classificada.
A Juventus vai apresentar-se moralizada com a qualificação para as meias-finais da Liga Europa, depois de ter eliminado o Sporting – empatou a bola em Alvalade, após ter vencido por 1-0 em Turim – em contraponto com as derrotas que obteve nos dois últimos encontros da Série A italiana (1-2 com a Lazio e 0-1 com o Sassuolo, ambas fora de casa).
A “vecchia signora” era sétima classificada na tabela no campeonato, mas a situação mudou drasticamente na passada quinta-feira, 20 de abril, ao ter-lhe sido retirada a punição de 15 pontos que lhe tinha sido aplicada pela justiça desportiva italiana. A formação orientada por Massimiliano Allegri passou a ocupar o terceiro posto, a escassos dois pontos da Lazio, ainda que a 16 pontos do Nápoles.
O médio centro Rabiot foi decisivo na partida com o Sporting, ao apontar o golo que na altura deu vantagem à sua equipa. O francês já soma 11 golos em encontros oficiais em 2022/23 e esta já é, de muito longe, a sua temporada mais profícua em termos de golos, pois a melhor tinha sido em 2015/16, quando fez 6 pelo PSG. Isto num plantel em que os pontas de lança “meteram folga” na época em curso: o que faturou mais vezes esta temporada foi Vlahovic, com os mesmos 11 golos de Rabiot, mas as suas exibições têm sido muito criticadas pelos adeptos e pela comunicação social, até porque o seu passe custou 82 milhões de euros, em janeiro de 2022. Refira-se que outro avançado, Moise Kean, será ausência na receção ao Nápoles, devido a lesão.
Boa parte da esperança dos adeptos do Nápoles para uma boa prestação em Turim recai no extremo Khvicha Kvaratskhelia, a realizar temporada extraordinária, com grandes exibições e números de respeito (14 golos e 14 assistências em 35 encontros oficiais). E ainda no ponta de lança nigeriano Victor Osimhen, autor de 26 golos em 31 desafios e melhor marcador da equipa e da Série A, com 21 golos. Mário Rui, que saiu lesionado aos 33 minutos no último jogo com o AC Milan, não poderá ser opção. O Nápoles venceu apenas numa das 12 últimas visitas ao terreno da Juventus para o campeonato, feito que alcançou em 2017/18, por 1-0. De resto, houve dois empates e nove vitórias da “vecchia signora”.
As últimas semanas têm sido de felicidade para a AS Roma de José Mourinho e Rui Patrício. Na Liga Europa, progrediu até às meias-finais – na passada quinta-feira, 20 de abril, venceu em casa o Feyenoord por 4-1 (após prolongamento), anulando a desvantagem de 0-1 trazida de Roterdão – e, no campeonato italiano, venceu os últimos três desafios (3-0 em casa diante da Sampdoria e da Udinese e triunfo por 1-0 no reduto do Torino) , ocupando o quarto lugar, com três pontos de avanço sobre o AC Milan, quinto colocado, e encontrando-se a cinco pontos da Lazio, segunda classificada e a três da Juventus, que ocupa o último lugar do pódio.
Paolo Dybala esteve em grande destaque no triunfo diante do Feyenoord: entrou em campo aos 73 minutos e aos 89 apontou o golo que fez o 2-1, forçando o prolongamento. “Ele encontrou a felicidade que tinha perdido e encontrou um treinador que o adora. Ele pode pensar que tem condições para jogar numa das maiores equipas do mundo, o que até é verdade, mas aqui encontrou um espaço cheio de amor e alegria”, referiu José Mourinho.
A conquista de um lugar de acesso à Liga dos Campeões 2023/24 vai estar em discussão neste Atalanta-AS Roma, com a equipa de Bérgamo a ocupar o sétimo posto, a sete pontos dos “giallorossi”, que ocupam o quatro lugar, último de acesso à maior competição europeia de clubes. Ou seja, caso a Atalanta vão vença, as contas ficam muito complicadas, com apenas sete jornadas por disputar. Recorde-se que os comandados de Gian Piero Gasperini vêm de dois resultados comprometedores no campeonato, tendo perdido por 0-2 em Bolonha e empatado a uma bola em casa, com a Fiorentina.
Na baliza da AS Roma nesta visita a Bérgamo estará certamente Rui Patrício, salvo contratempo de última hora. O internacional português é, a larga distância, o futebolista mais utilizado no plantel esta época, somando 43 desafios oficiais e não tendo falhado um único minuto na Série A, prova na qual sofreu 26 golos em 30 jogos (é a quarta melhor defesa da competição). No outro lado do campo, Paolo Dybala está preparado para continuar a fazer estragos, mostrando por que razão é o grande desequilibrador da equipa (16 golos e sete assistências em 32 encontros).
O defesa direito Rick Karsdorp, em recuperação de lesão prolongada, é ausência nos “giallorossi”, enquanto na Atalanta há dois jogadores afastados, curiosamente também laterais: o direito, Hans Hateboer, e o esquerdo, Matteo Ruggeri. O experiente treinador Gian Piero Gasperini não poderá ainda contar com o avançado Ademola Lookman (melhor marcador da equipa em 2022/23, com 15 golos em partidas oficiais), estando o médio ofensivo Mario Pasalic em dúvida. Sem Lookman, a maior esperança no que toca a fazer balançar as redes adversárias recai em Rasmus Höjlund, jovem atacante dinamarquês de 20 anos, autor de 8 golos na época em curso, 7 deles no campeonato.
O jogo da primeira volta da Série A entre AS Roma e Atalanta ficou marcado pela polémica, com José Mourinho a ser expulso por protestos. Os visitantes ganharam por 1-0, com golo do jovem defesa de 18 anos Giorgio Sclavini e, na altura, após sete jornadas, lideravam com os mesmos 17 pontos do Nápoles, enquanto a AS Roma era sexta, a quatro pontos. Analisando as últimas receções da Atalanta à AS Roma, verifica-se que o equilíbrio tem sido a nota dominante, com quatro triunfos dos visitantes, três igualdades e três vitórias da formação da casa.