As principais ligas europeias estão de volta, depois da pausa para os jogos da fase de qualificação para o Mundial do Catar, que terá lugar em 2022. Por isso, cuidado com os programas que vais marcar para este fim de semana, já que há duelos imperdíveis que prometem ser bem disputados e emocionantes. E a tão esperada estreia de Xavi no banco do Barça!
A receção do Leicester ao Chelsea, sábado, às 12h30, marca o arranque da 12ª jornada da liga inglesa, enquanto às 17h30 é dado o pontapé saída do Liverpool-Arsenal. De acordo com as odds da Betano.pt, os blues e reds são favoritos à vitória nos respetivos jogos.
Ainda no sábado, às 20h, acontece a estreia de Xavi como treinador do FC Barcelona, no dérbi catalão com o Espanyol, e os visitados estão bem cotados para garantirem os três pontos. Em Itália, o destaque da ronda acontece no domingo, com o líder Nápoles a visitar o campeão Inter de Milão, às 17h, numa partida em que os nerazzuri são considerados favoritos pela Betano.pt.
Ao cabo de 11 jornadas, os londrinos lideram a liga inglesa com 26 pontos, fruto de oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Já os foxes estão aquém do esperado no início da temporada e quedam-se pela 12ª posição, a onze pontos do adversário de sábado. Nos cinco últimos jogos que disputou na condição de visitado, o Leicester regista apenas dois triunfos, ao que lhes soma outros tantos desaires e uma igualdade. Já o Chelsea, enquanto forasteiro, apresenta quatro vitórias e um empate nas cinco deslocações mais recentes.
Analisando os confrontos mais recentes entre os dois conjuntos, a contar para a liga inglesa, percebe-se que os comandados de Brendan Rodgers têm dificuldade em levar de vencida os blues, sendo que na última época até os venceram por 2-0, com golos de Wilfred Ndidi e James Maddison. A este triunfo juntam-se lhe mais dois nos últimos 10 duelos, com os londrinos a vencerem cinco desses jogos, além de se ter registado mais dois empates.
Para sábado, Brendan Rodgers não pode contar com cinco jogadores, entre os quais se destacam o central Fofana, que só deverá regressar em 2022, e o médio belga Tielemans, que tem sido peça fundamental em toda a estratégia da equipa e o pilar do meio-campo. Do outro lado, Thomas Tuchel tem meia equipa em dúvida. Lukaku, Werner, Kovacic, Marcos Alonso e Mason Mount podem ir a jogo, mas não é expetável que o treinador alemão coloque todos de início.
Quando o árbitro apitar para o início da partida, reds e gunners já saberão o resultado do líder Chelsea e, em caso de não vitória dos londrinos, Liverpool e Arsenal podem aproveitar esse deslize para se aproximarem do primeiro lugar. Neste momento, os visitados são quartos, a quatro pontos dos blues, enquanto os londrinos surgem logo a seguir e estão a seis pontos do rival da capital.
Os comandados de Jurgen Klopp chegam a este desafio na sequência de um empate e uma derrota, a primeira na prova e que aconteceu na última jornada no campo do West Ham. Antes destes dois resultados negativos, o Liverpool vinha de duas goleadas por 5-0: em casa frente ao Watford e em Old Trafford com o Manchester United.
Já o Arsenal, e depois de três derrotas nas primeiras jornadas do melhor campeonato do mundo, tem feito uma recuperação espetacular e já se encontra à beira dos lugares que darão acesso à próxima Liga dos Campeões, o principal objetivo do clube. O último desaire aconteceu em agosto e foi uma goelada por 5-0 frente ao Manchester City. Seguiram-se dois empates e seis vitórias, o que dá moral aos jogadores de Mikel Arteta para este difícil duelo em Anfield Road. Os gunners não vão ter vida fácil e não ganham em Liverpool desde setembro de 2012. Desde então seguiram-se seis derrotas e dois empates, com destaque para três goleadas: 5-1 em duas ocasiões e 4-0 noutra.
Klopp tem muitas dores de cabeça para esta partida, sabendo desde já que não poderá contar com Roberto Firmino, lesionado. Vários jogadores dos reds regressaram ao clube tocados, isto depois da pausa para os jogos das seleções, como Jordan Henderson e Andrew Robertson. Sadio Mane e Origi também se encontram em dúvida para sábado. Nos forasteiros, as principais ausências são no meio-campo, já que Granit Xhaka está lesionado e Thomas Partey pode ainda não estar apto para este encontro.
O bom filho a casa torna, é o que se poderá dizer sobre este regresso de Xavi ao FC Barcelona, agora como treinador e depois de ter passado a carreira inteira com a camisola blaugrana. O antigo médio estreia-se no banco frente ao rival da cidade e a expetativa é muita, como é normal nestes casos. Xavi cumpriu 17 épocas na equipa principal, isto depois de ter chegado com apenas 11 anos ao clube. Como treinador, estreou-se no Al Sadd, depois de quatro épocas a jogar no clube, substituindo Jesualdo Ferreira na altura no comando técnico da equipa do Catar.
Desde que chegou à Catalunha que várias têm sido as novidades impostas por Xavi. Equipa técnica nova, horários mais rígidos, planificação alimentar e de treinos mais de acordo com o historial recente de sucessos do clube, bem como à utilização de um novo software inovador por parte do treinador espanhol, segundo avança a imprensa desportiva. Este permitirá a Xavi analisar o comportamento dos jogadores em campo, quase em tempo real, fornecendo indicações para que possa corrigir aspetos menos positivos durante o jogo.
Ao cabo de treze jornadas, o Barça é nono, com quatro vitórias, cinco empates e três derrotas, encontrando-se a 11 pontos da Real Sociedad, que se encontra na liderança da liga espanhola. Já o rival tem os mesmos pontos que os culé, mas conta com mais um jogo disputado. Os visitados chegam ao dérbi na sequência de quatro jogos sem conhecer a vitória, o que levou ao despedimento de Ronaldo Koeman e à chegada de Xavi.
Por outro lado, o Espanyol vem de duas vitórias, dois empates e uma derrota nas últimas cinco jornadas, e conta com a boa forma de Raul de Tomás, antigo jogador do Benfica, e que já leva sete golos na prova – só Benzema tem mais, com 10. Os forasteiros não terão vida fácil em Camp Nou, onde não vencem desde 2009, contabilizando onze derrotas nas últimas deslocações à casa do vizinho da cidade, mas certamente que quererão explorar o momento menos positivo do adversário.
Como tem acontecido desde o início da temporada, a lista de indisponíveis do FC Barcelona impõe respeito e tem condicionado e muito a construção de um onze inicial tipo. Para a sua estreia, Xavi não pode contar com Martin Braithwaite, Sergio Aguero, Ansu Fati e Ousmane Dembele, enquanto Pedri e Sergino Dest estão em dúvida.
Nem o mais otimista adepto do Nápoles sonharia que a equipa, ao cabo de doze jornadas, estaria em primeiro, com os mesmo pontos do AC Milão, e mais sete que o campeão Inter de Milão, atual terceiro, e 14 que a eterna rival Juventus, oitava classificada. Os napolitanos são ainda, juntamente com os rossoneri, os únicos nas principais ligas europeias ainda invictos – levam 10 vitórias e dois empates.
O conjunto orientado por Luciano Spalletti, que já passou pelo banco do Inter de Milão, não aproveitou o empate do adversário no dérbi de Milão na ronda anterior, já que também empatou, de forma surpreendente e em casa, com o Verona. O Nápoles viaja a Milão com cinco vitórias e um empate registados na condição de visitante, enquanto os comandados de Simone Inzaghi apresentam três triunfos e dois empates a jogar em casa.
Frente a frente estarão ainda o melhor ataque (Inter de Milão), contra a melhor defesa (Nápoles), e nos últimos sete jogos entre as duas formações, nuca se marcou mais do que dois golos. Além disto, destaque para as cinco vitórias caseiras nos dez confrontos mais recentes entre os dois emblemas, com os forasteiros a conseguirem dois triunfos – houve ainda três empates.
Edin Dzeko, com sete golos, e Victor Osimhen, com cinco, são os melhores marcadores de Inter e Nápoles, respetivamente, enquanto o médio Barella lidera a lista dos jogadores com mais assistências, com cinco passes certeiros para golo, mais dois que Insigne, capitão da formação do Sul de Itália.
Nesta altura, Simone Inzaghi ainda não sabe se poderá contar com vários jogadores para a partida de domingo, todos eles em dúvida, devido a toques recentes. São eles Alexis Sanchéz, Lautaro Martinez, Alessandro Bastoni e Stefan de Vrij. Já Spalletti tem menos dores de cabeça, ficando por saber se o central grego Konstantinos Manolas irá recuperar a tempo de dar o seu contributo à equipa nesta jornada.