Dia 7 de fevereiro disputam-se as meias-finais da Taça das Nações Africanas 2023 (CAF 2023), competição que teve o seu início a 13 de janeiro e cuja final está marcada para dia 11 deste mês. A prova desenrola-se na Costa do Marfim e, no primeiro jogo das “meias”, Nigéria e África do Sul medem forças, enquanto no segundo encontro desta ronda, a seleção da casa defronta a RD Congo. Podes apostar nestas partidas no site da Betano.pt, bem como no mercado de campeão.
O Senegal, vencedor da prova em 2021, deu continuação a uma tradição recente da CAF, uma vez que pela sétima vez consecutiva o campeão em título falha a passagem aos quartos de final da competição. Todas as quatro seleções presentes nas meias-finais já sabem o que é conquistar o troféu: a Nigéria conta com três títulos (2013, 1994 e 1980), a Costa do Marfim tem dois (2015 e 1992), assim como RD Congo (1972 e 1968), já a África do Sul conta com um no seu palmarés, em 1996.
A Nigéria, que é treinada pelo português José Peseiro, passou, antes da CAF, por tempos conturbados e em novembro de 2023 empatou as duas primeiras partidas da qualificação para o Mundial 2026, diante de Lesoto e Zimbabué, mas a verdade é que a seleção chega agora ao grupo de quatro semifinalistas da prova com todo o mérito.
Nas “Super Águias”, a estrela maior é Victor Osimhen, o temível ponta de lança do Nápoles, mas no caminho até às meias finais o jogador mais influente da seleção tem sido Ademola Lookman, avançado da Atalanta, que conta com três golos apontados, enquanto o seu colega de equipa tem apenas um tento marcado.
A Nigéria começou por empatar a um golo com a Guiné-Conacri, depois bateu a Costa do Marfim (1-0) e a Guiné-Bissau (1-0). Com estes resultados, terminou o Grupo A na segunda posição, com sete pontos, os mesmos que o líder Guiné-Conacri, mas esta seleção teve melhor diferença de golos marcados e sofridos. Nos oitavos, os pupilos de José Peseiro venceram os Camarões (2-0) e nos quartos derrotaram Angola, por 1-0. Até ao momento, venceram quatro jogos, empataram um, marcaram seis golos e sofreram apenas um, no encontro inaugural.
Por outro lado, a África do Sul, que não se qualificou para a última edição da CAF, terminou o Grupo E na segunda posição, com quatro pontos, os mesmo que a Namíbia, terceira classificada, e com menos um que o Mali, equipa que derrotou os sul-africanos logo na primeira jornada, por 2-0. Na ronda seguinte, a África do Sul goleou a Namíbia, por 4-0, e depois empatou a zero com a Tunísia.
Nos oitavos de final, eliminou Marrocos, uma das candidatas ao título, ao vencer por 2-0, e na ronda anterior superiorizou-se a Cabo Verde, no desempate por grandes penalidades, depois de se registar um nulo ao cabo de 120 minutos. Até ao momento, os sul-africanos venceram dois jogos, empataram outros dois e perderam um – Themba Zwane, com dois golos apontados, é o melhor marcador da equipa.
Até ao momento, as duas seleções defrontaram-se em quatro ocasiões na CAF, com a Nigéria a vencer todos os confrontos. O último foi nos quartos de final da prova, em 2019, e os nigerianos derrotaram o adversário por 2-1. No total dos embates, e contando com todas as competições, as Super “Águias” registam oito triunfos, os sul-africanos dois e houve ainda cinco empates. Para terminar, fica a saber que os comandados de Peseiro são favoritos à vitória, isto segundo as odds da Betano.pt.
A anfitriã Costa do Marfim (vencedora da CAF em 1992 e 2015) teve um percurso atribulado até chegar às meias-finais da prova, apesar de ter começado bem a competição, com uma vitória na jornada inaugural, por 2-0, diante da Guiné-Bissau. Depois, seguiram-se duas derrotas (0-1 contra a Nigéria e 0-4 diante da Guiné-Conacri) e o selecionador Jean-Louis Gasset foi despedido, isto numa altura em que o país anfitrião ainda se poderia qualificar para os oitavos, como um dos melhores terceiros, algo que acabou por acontecer. Ainda assim, para a história fica que a derrota com a Guiné Equatorial foi a mais pesada de sempre da Costa do Marfim em casa, além de que nenhuma seleção anfitriã da CAF havia perdido dois jogos na fase de grupos, desde 1984.
Nos oitavos de final, a Costa do Marfim eliminou o campeão Senegal, no desempate através das grandes penalidades, isto depois de um empate a um golo ao cabo de 120 minutos. A formação senegalesa adiantou-se no marcador logo aos 4 minutos, por intermédio de Diallo, mas aos 86’ Kessie restabelecia a igualdade ao apontar com um sucesso um penálti. Na lotaria das grandes penalidades, Niakhaté, central do Nottingham Forest, de Inglaterra, foi o único a falhar, o que culminou com a eliminação do Senegal e a qualificação da Costa do Marfim.
Nos quartos de final, a equipa da casa bateu o Mali, por 2-1, e de forma dramática. O golo do empate para a Costa do Marfim surgiu em cima do minuto 90 e o da vitória aos 120+2. Como se isto não bastasse, aos 16 minutos, Adama Traoré tinha falhado um penálti a favor do Mali e o senegalês Kossounou foi expulso por acumulação de amarelos perto do intervalo. As principais figuras da equipa são Sebastien Haller, Ibrahim Sangaré e Nicolas Pépé, sendo que Osmane Diomande, o jovem central de 20 anos do Sporting, falhou os últimos encontros, isto depois de ter sido titular nas duas primeiras partidas da fase de grupos.
A Costa do Marfim vai apanhar pela frente a seleção rainha dos empates nesta competição. A RD Congo chega às meias-finais tendo vencido apenas uma partida e foi a dos quartos de final, diante da Guiné, por 3-1. Antes, e na fase de grupos, empatou com a Zâmbia e com Marrocos a um golo e registou um nulo frente à Tanzânia. Nos oitavos, mais um empate, desta feita com o Egito, de Rui Vitória, mas levou a melhor no desempate através das grandes penalidades. Yoane Wissa, com dois golos, é o melhor marcador de uma seleção que conta com Simon Banza, do SC Braga, avançado que tem sido suplente utilizado em todos os jogos até agora.
Até ao momento, as duas seleções defrontaram-se em 14 ocasiões, com a Costa do Marfim a vencer seis desses duelos, a RD Congo cinco e registaram-se ainda três empates. Em partidas da CAF, também aqui os costa-marfinenses levam vantagem, com dois triunfos, um empate e apenas um desaire. O último jogo oficial disputado entre estes dois conjuntos, na Costa do Marfim, foi em 2015, a contar para a fase de qualificação para a CAF e, nessa altura, a RD Congo venceu por 3-4. Para terminar, fica a saber que a Costa do Marfim é favorita à vitória, isto segundo as odds da Betano.pt.