Se na Europa os adeptos vão ter um verão em grande com o Euro2020, no outro lado do Atlântico, o prato forte para os meses de junho e julho é a Copa América 2021. Depois de a Argentina e Colômbia terem abdicado da organização do torneio, por causa da pandemia da Covid-19, a CONMEBOL escolheu o Brasil para receber a edição deste ano da competição de seleções mais antiga do mundo. Depois de ter sido anfitriã em 2019, e ter conquistado a prova diante do seu público, a canarinha parte como favorita à revalidação do título.

Naquela que é a sua 47ª edição, a Copa América tem dois grupos, de cinco equipas cada. No A, está a Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. No B, encontra-se o Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. O jogo inaugural disputa-se no dia 13 de junho, às 22h, e coloca frente a frente o Brasil e Venezuela, enquanto a final terá lugar no dia 10 de julho. Pode apostar neste e nos outros outros jogos da competição no site da Betano.pt.

Uruguai é a seleção com mais títulos na Copa América

Em 2019, o Brasil venceu o Peru na final, por 3-1. Já no jogo de atribuição do 3º e 4º lugar, a Argentina levou a melhor sobre o Chile, por 2-1. Este ano, a canarinha apresenta-se na máxima força e vai à procura da décima conquista nesta prova e aproximar-se, desta forma, dos maiores vencedores de sempre da competição: Uruguai com 15 títulos e Argentina com 14 conquistas. Se os uruguaios venceram pela última vez há dez anos, já a seleção das “pampas” não sabe o que é fazer a festa do título desde 1991.

Aos 33 anos, Messi, que fará 34 durante a prova, procura o primeiro título da carreira com a seleção principal da argentina. E começam a escassear as oportunidades de isso acontecer, visto a idade do astro do FC Barcelona. Para esta edição, Messi e companhia iam ter o fator casa a seu favor, algo que não vai acontecer, devido à pandemia. Desde 2004, a Argentina já marcou presença na final em quatro ocasiões, mas tem acabado sempre como finalista vencido. 

Este ano, devido à pandemia, não houve seleções convidadas, o que reduziu o lote de equipas para apenas 10, divididas por dois grupos de cinco, com as quatro melhores classificadas de cada um a  avançarem para os quartos de final da competição. No Grupo A, as seleções melhor posicionadas para garantirem uma vaga na fase a eliminar das prova são a Argentina, Chile e Uruguai. A última vaga tanto pode cair para o Paraguai como para a Bolívia. No Grupo B, Brasil e Colômbia partem na linha da frente para se qualificarem para os “quartos”. Equador, Peru, finalista vencido em 2019, e Venezuela, treinada pelo português José Peseiro, irão lutar entre si para as duas outras vagas. 

Copa América

Brasil e Argentina partem como favoritos

De acordo com as odds do site da Betano.pt, Brasil é o principal favorito ao título, seguido bem próximo da Argentina. Numa segunda linha de candidatos, surgem o Uruguai, Colômbia e Chile. Na canarinha, o benfiquista Everton Cebolinha está entre os convocados, numa seleção em que a principal estrela é Neymar, sendo de destacar as muitas opções que Tite tem no ataque: Roberto Firmino, Gabriel Jesus, Richarlison, entre outros.

Na Argentina, além do inevitável Messi, Lautaro Martinez,  Sergio Agüero e Ángel Di María são as outras estrelas da companhia. No Chile, os veteranos Alexis Sánchez e Arturo Vidal continuam a ser as referências, enquanto no Uruguai. Luis Suárez e Edinson Cavani são uma ameaça para qualquer adversário. Já no caso da Colômbia, Juan Cuadrado (Juventus) e os goleadores Luís Muriel e Zapata (Atalanta) são as principais figuras.

Quem fará a festa do título: um dos crónicos candidatos, ou haverá surpresas?