Portugal ganha mais ou menos com Cristiano Ronaldo em campo? Como são os jogos sem o capitão? A horas do Portugal – Suécia, que Cristiano Ronaldo falha depois de ter testado positivo para a Covid-19, olhámos para os 218 jogos da Seleção Nacional desde a estreia de CR7, em 2003, e fizemos as contas.
Cristiano Ronaldo estreou-se na seleção principal portuguesa a 20 de agosto de 2003, num duelo particular com o Cazaquistão. Foi a estreia de um menino promissor, recém-transferido do Sporting para o Manchester United. Foi o primeiro de 167 jogos por Portugal até ao momento, a maioria deles como principal estrela da equipa e como capitão.
Porém, apesar de contar com mais de 100 golos por Portugal, sempre que Cristiano Ronaldo falha um jogo surge a ideia que a seleção, afinal, até joga melhor sem CR7 do que com ele. Se joga melhor ou não, é uma avaliação subjectiva. Mais objectivo será olhar para os números.
Desde a estreia de Ronaldo, Portugal fez 167 jogos com e 51 jogos sem Cristiano. Somou 99 vitórias, 43 empates e 25 derrotas com CR7 e 27 vitórias, 12 empates e 12 derrotas sem o jogador. Em termos percentuais, Portugal ganha mais com Ronaldo em campo do que sem ele
Com CR7 no relvado, a seleção das Quinas ganhou 59,3% dos jogos; sem CR7 o número cai para 52,9%. Com CR7 há 25,7% de empates e 23,53% sem CR7. E quanto toda a derrotas esse número ainda tem uma variação maior. Sem Ronaldo em campo, Portugal perdeu 23,5% dos jogos e apenas 15% com o goleador na equipa.
Ou seja, Portugal está muito mais perto de ganhar e muito mais longe de perder sempre que Cristiano Ronaldo está em campo
Os resultados mais recentes comprovam um pouco esta teoria. Nos últimos 10 jogos realizados sem Ronaldo, Portugal ganhou apenas quatro e empatou seis. Os últimos 10 jogos com Ronaldo tiveram um saldo de sete vitórias, dois empates e uma derrota. Se fossem jogos para o campeonato, e traduzido em pontos, a presença de CR7 valeria mais quatro pontos ao longo de 10 partidas.
Só para terminar: a última derrota da seleção sem Ronaldo em campo foi em 2016, frente à Suíça.