Dérbi de Madrid e de Londres e a final da Taça da Liga, em Inglaterra, marcam o fim de semana futebolístico. No sábado, o Real recebe o Atlético, no encontro grande da ronda em Espanha, enquanto no domingo é a vez do Tottenham jogar com o Chelsea, diante do seu público. Também no domingo, Wembley será o palco do embate entre Manchester United e Newcastle. Podes apostar nestes grandes jogos no site da Betano.pt.
É o jogo que pára a capital espanhola. O dérbi entre Real e Atlético de Madrid é decisivo nas contas do título, isto caso os merengues, atuais campeões, não consigam alcançar a vitória, o que pode significar aumentar a distância para o FC Barcelona, líder destacado da liga, com 59 pontos, mais oito que os comandados de Carlo Ancelotti. Por outro lado, os colchoneros estão em franca recuperação, ocupando atualmente o quarto lugar, a dois pontos da Real Sociedad, mas já a dez do rival da cidade.
A jogar em casa, o Real Madrid ainda está invicto, com sete triunfos e três empates, enquanto os pupilos de Diego Simeone apresentam melhor registo como forasteiros, do que como visitados: sete vitórias, dois empates e outros tantos desaires. Nas últimas cinco rondas do campeonato, os merengues venceram apenas três encontros, empataram ainda com a Real Sociedad e perderam na visita ao terreno do Maiorca. Já o Atlético Madrid regista quatro triunfos nas mesmas jornadas, além de uma igualdade com o Getafe, no Estádio Cívitas Metropolitano, antigo Vicente Calderón.
Até ao momento, os dois conjuntos já se defrontaram em 85 ocasiões no Santiago Bernabéu, em encontros a contar para a liga espanhola, com os blancos a registarem 55 triunfos, quinze empates e outras tantas derrotas, sendo que três desses desaires aconteceram nos últimos dez confrontos – o último dos quais em 2016. No entanto, nas três visitas mais recentes dos colchoneros à casa do rival, os merengues levaram sempre a melhor. No encontro da primeira volta, o Real Madrid venceu fora o Atlético, por 2-1, com golos de Rodrygo e Valverde, enquanto Mario Hermoso reduziu para a antiga equipa de João Félix. O Real Madrid chega ao dérbi da capital motivado pela estrondosa vitória a meio da semana no campo do Liverpool, por 2-5, em jogo da primeira mão dos oitavos de final da Champions. Foi a primeira que os reds sofreram cinco golos em Anfield Road, numa partida a contar para as competições europeias.
Ambos os técnicos têm os seus principais jogadores disponíveis para este duelo, isto excetuando o lateral esquerdo Mendy, que continua a estar fora das opções de Ancelotti, devido a lesão. Benzema, com onze golos, e Griezmann, com sete, são os melhores marcadores das respetivas equipas, enquanto no capítulo das assistências o destaque vai para Rodrygo, com cinco, e outra vez para Griezmann, com sete passes certeiros. Fica ainda a saber que, segundo as odds da Betano.pt, o Real Madrid é favorito à vitória.
Os spurs recebem o rival Chelsea, numa altura em que os blues atravessam um momento bastante complicado no que se refere a resultados, isto apesar dos milhões gastos no mercado de inverno e no início da temporada. Enzo Fernández, Mudryk, Fonfana, Koulibaly, João Félix, ou Sterling foram alguns dos nomes sonantes e caros que chegaram esta temporada a Stamford Bridge, para um total de 611 milhões de euros investidos em contratações, dos quais 339 foram gastos na última janela de transferências.
Para se ter noção da crise do Chelsea, basta relembrar que só venceu três dos últimos quinze jogos do campeonato e apenas um desses triunfos foi nos oito encontros mais recentes. Além disso, só apontou dois golos nas cinco jornadas que antecederam este dérbi de Londres e perdeu na última ronda, em casa, diante do Southampton (0-1), que é lanterna vermelha da competição. Tendo em conta tudo isto, percebe-se facilmente porque os blues ocupam apenas a décima posição na Premier League, com 31 pontos, a onze do Tottenham, que é quarto classificado e ocupa a última vaga que dá acesso à próxima edição da Liga dos Campeões.
Se é verdade que os spurs estão melhores que os vizinhos da cidade, isso não quer dizer que o principal objetivo da época, que é garantir lugar na Champions da próxima temporada, está garantido. É que os comandados de Antonio Conte só têm mais um ponto que o Newcastle, que é quinto, mas têm mais uma partida realizada. Além disso, o Liverpool é oitavo, com menos seis pontos que o Tottenham e com menos dois jogos disputados, por isso, os londrinos sabem que qualquer deslize diante dos blues pode complicar estas contas.
Apesar de ir ter o fator casa a seu favor neste dérbi com o Chelsea, o Tottenham sabe que os resultados recentes mostram alguma fragilidade quando jogam no seu estádio, é que esta temporada já perderam quatro encontros na condição de visitado, o máximo entre as equipas que estão no Top10 da liga, isto além de oito triunfos registados. Do outro lado está um adversário que, na condição de conjunto visitante, regista apenas três triunfos em 12 deslocações, aos quais junta quatro empates e cinco derrotas.
Os dois rivais da cidade já mediram forças em 72 ocasiões, em jogos na casa do Tottenham e a contar para a Premier League, com os spurs a vencerem 26, o Chelsea 27, além de 19 empates. Os blues têm sido um adversário difícil para os visitantes, já que nas últimas cinco receções a este adversário só os bateu por uma vez, averbando ainda quatro derrotas, três delas nos últimos dérbis disputados na casa do Tottenham. No entanto, na primeira volta, os spurs foram a Stamford Bridge arrancar um empate a dois golos.
Em ambos os conjuntos há vários indisponíveis, com Bentacur, Lloris, Bissouma e Sessegnon a serem desfalques para os spurs, enquanto nos blues Azpilicueta, Broja, Mendy, Pulisic e Kanté são cartas fora do baralho para Graham Potter, treinador que tem sido muito contestado devido aos maus resultados recentes da equipa. Harry Kane, com 17 golos, é claramente o melhor marcador do Tottenham, à frente de Bentacur e Son, com apenas cinco, que é o número de golos que tem o máximo goleador do Chelsea na prova, o alemão Kai Havertz. No capítulo das assistências, Dejan Kulusevski e Perisic, com cinco, são os nomes em destaque nos visitados, já nos forasteiros há vários jogadores com dois passes certeiros. Para finalizar, fica ainda a saber que a Betano dá um ligeiro favoritismo aos spurs neste encontro.
São dois históricos do futebol inglês e este domingo encontram-se na final da Taça da Liga. O Manchester United não levanta um troféu desde a conquista da Liga Europa, sob o comando técnico de José Mourinho, em 2016/17, época em que também arrebatou a Taça da Liga e a Community Shield. Já os adeptos do Newcastle vivem um calvário sem títulos bem mais longo, uma vez que a última conquista data de 1955, na altura com a vitória na Taça de Inglaterra, diante do Manchester City. Depois disso, foram quatro finais perdidas em outras tantas presenças.
O Manchester United já venceu esta competição em cinco ocasiões, enquanto os magpies o melhor que conseguiram foi chegar à final em 1976, perdendo com o Manchester City, por 2-1. Os dois conjuntos já contam também com uma final disputada, neste caso na Taça de Inglaterra, em 1998/99, com o troféu a ir para o museu dos red devils, depois de um triunfo por 2-0, com golos de Paul Scholes e Teddy Sheringham – de realçar que esta foi a última presença do Newcastle no jogo decisivo de uma competição.
Wembley não tem sido um estádio amigo para o Newcastle, uma vez que perdeu os últimos oito encontros que lá disputou, desde que conquistou a Taça de Inglaterra, em 1955, o que faz desta sequência a mais longa para um conjunto inglês: são 67 anos e 295 dias sem vencer no mítico estádio. No caso do Manchester United, os red devils são o clube com mais partidas disputadas em Wembley (53).
Do lado dos treinadores, esta final também pode ser um marco para cada um deles. Desde 2009/10, que Eddie Howe é o técnico com mais triunfos em jogos da competição (22), juntamente com Guardiola, além disso, o jovem homem do leme do Newcastle pode ser o primeiro inglês a vencer a prova desde 2003/04, época em que Steve McClaren conduziu o Middlesbrough à glória. Depois disso, todos os cinco treinadores ingleses a chegarem ao jogo decisivo, perderam a final – Jewell, Redknapp, Parkinson, Smith e Mason). Mas mais importante que isto, é que este pode ser o primeiro troféu para Howe, depois da conquista do Championship com o Bournemouth, em 2013/14.
Para Erik ten Hag, este pode ser o primeiro troféu fora dos Países Baixos para o treinador neerlandês, isto depois de três títulos de campeão nacional naquele país, além de três Taças domésticas conquistadas. Se os red devils baterem o Newcastle, isso também significa que o jejum de sete anos sem troféus chegou ao fim e, tal como aconteceu com Mourinho, também o antigo treinador do Ajax chega às conquistas logo na primeira temporada ao serviço do clube de Manchester.
Para chegar a Wembley, o United venceu em casa o Aston Villa (4-2), o Burnley (2-0) e o Charlton (3-0), antes de ultrapassar o Nottingham Forest na meia final a duas mãos (0-3 e 2-0). O Newcastle, por seu lado, ultrapassou o Crystal Palace, após a marcação de grandes penalidades, e bateu o Bournemouth (1-0) e Leicester (2-0) antes de chegar às meias da prova. Nesta eliminatória, os magpies venceram fora o Southampton, por 0-1, e repetiram o triunfo em casa, desta feita por 2-1, com os dois golos a serem da autoria do médio Sean Longstaff, que apontou mais tentos neste encontro do que nas duas épocas anteriores combinadas.
Ao longo da história, os dois conjuntos já se defrontaram em 174 partidas, com o Manchester United a vencer 90, o Newcastle 43 e registaram-se ainda 41 empates. Na Taça da Liga só mediram forças em duas ocasiões, com os devils a vencerem ambas. No que se refere a duelos em campo neutro, também aqui a formação liderada por Erik ten Hag tem vantagem, com três triunfos noutros tantos embates. Esta temporada já se defrontaram para o campeonato, em Old Trafford, e o marcador registou um nulo ao cabo dos 90 minutos.
Em ambos os conjuntos há ausentes, como Eriksen e Martial nos red devils e Nick Pope e Longstaff nos magpies, por exemplo, sendo que a maior dor de cabeça para Eddie Howe está na baliza da sua equipa. Pope, dono e senhor das redes do Newcastle, está a cumprir suspensão, enquanto o número dois, Martin Dubravka, esteve emprestado ao Manchester United na primeira metade da temporada, tendo jogado pelos red devils na Taça da Liga, o que o impede agora de disputar a final.
Tendo em conta este cenário, a titularidade fica à mercê de Lorius Karius, o antigo guarda-redes do Liverpool que teve uma exibição para esquecer na final da Liga dos Campeões que o Real Madrid venceu por 4-1, em 2018. Desde então, que o keeper alemão passa mais tempo no banco de suplentes que dentro do relvado e, a última vez que jogou, foi pelo Union Berlin, a 28 de fevereiro de 2021. Se Howe optar por não usar Karius, a outra alternativa é Mark Gillespie, de 30 anos, e que nas últimas duas épocas fez três jogos ao serviço da equipa sub-21 e sub-23 do Newcastle.
Ainda no capítulo dos guarda-redes dos magpies, destaque para a curiosidade que envolve Martin Dubravka: só pode ganhar uma medalha de vencedor na prova, se os red devils derrotarem o Newcastle na final, uma vez que foi ao serviço da formação de Manchester que o eslovaco atuou na competição. Para finalizar, fica ainda a saber que segundo as odds da Betano.pt o Manchester United é favorito à vitória.