Esta semana disputa-se a segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões e da Liga Europa. Entre os 8 semifinalistas estão presentes quatro clubes ingleses: Chelsea e Manchester City na Champions e Manchester United e Arsenal na segunda prova mais importante da UEFA. Todos os conjuntos ingleses partem com boas probabilidades de seguirem em frente para as respetivas finais. Se tal acontecer, é a segunda vez na história destas competições europeias que os quatro finalistas são todos do mesmo país. Pode apostar nos jogos das meias-finais de ambas as provas no site da Betano.pt e saiba que as equipas inglesas são consideradas favoritas para estas partidas.

Ninguém tem dúvidas que a liga inglesa é, atualmente, o melhor campeonato do mundo. O ritmo frenético dos jogos, aliado aos melhores treinadores do mundo e a executantes de elite, tornaram a Premier League um espetáculo à parte de todas as outras competições domésticas por essa Europa fora. E esta pujança inglesa nota-se nas competições europeias, com os clubes a serem um osso duro de roer para qualquer adversário. Se antigamente eram os clubes italianos e espanhóis a preencherem as vagas nas eliminatórias mais avançadas das competições europeias, esse estatuto passou nos últimos anos para os emblemas da terra de Sua Majestade.  

Esta época o futebol inglês pode fazer o pleno nas finais e repetir assim a proeza alcançada em 2019. Nesse ano, Liverpool e Tottenham disputaram a final da Champions, enquanto a da Liga Europa colocou frente a frente os rivais de Londres: Chelsea e Arsenal.  Só Itália se aproximou deste pleno, quando em 1990 conseguiu colocar quatro equipas nas finais europeias, mas nessa altura havia três competições: Taça dos Campeões Europeus AC Milan-Benfica (1-0), Taça UEFA (Juventus-Fiorentina (3-1) e Taça das Taças (Sampdoria-Anderlecht (2-0). 

Se excluirmos a Taça das Taças, houve seis épocas em o mesmo país conseguiu colocar três equipas em quatro, nas finais da Taça dos Campeões/Liga dos Campeões e Taça UEFA/Liga Europa. Isso aconteceu com os clubes italianos em três ocasiões (1990, 1995 e 19989, duas vezes com os espanhóis (2014 e 2016) e com os alemães em 1980. 

Manchester City e Chelsea têm tudo a seu favor

Nas meias-finais da Liga dos Campeões os representantes ingleses jogam em casa a passagem à final e partem em vantagem para este confronto. O Manchester City venceu na primeira mão fora o PSG (2-1), enquanto o Chelsea arrancou uma igualdade em Madrid frente ao Real (1-1). Tão importante como os bons resultados que ambos os conjuntos conseguiram, foi a demonstração de força e superioridade que deixaram bem patente há uma semana. Os comandados de Guardiola realizaram uma segunda parte de sonho frente aos parisienses, virando o resultado desfavorável que se verificava ao intervalo (1-0 para o gauleses, com golo de Marquinhos). Kevin De Bruyne, aos 64 minutos, e Riyad Mahrez, aos 71, fizeram o resultado final. Se eliminarem o PSG, o City irá jogar a sua primeira final da Liga dos Campeões. 

Em Londres, basta um empate a zero aos “blues” para eliminarem o maior campeão de sempre da competição. Na primeira mão, o Chelsea construiu várias oportunidades claras de golo, mas não foi além de um empate a um golo. Pulisic inaugurou o marcador aos 14 minutos e Benzema fez o resultado final aos 29. Se os londrinos estão quase na máxima força (Mason Mount e Rudiger estão em dúvida e Kovacic lesionado), os merengues têm tido ausências de peso nos últimos jogos, como seja, Sergio Ramos, Varane e Mendy na defesa. Os médios Valverde e Lucas Vázquez também têm estado fora das opções de Zidane. Este jogo marca ainda o regresso de Hazard a Stamford Bridge, ele que tem falhado a maioria dos jogos do Real por lesão, tendo regressado na última semana à competição.

AS Roma à procura de um milagre e Arsenal da salvação 

Na Liga Europa, a AS Roma de Paulo Fonseca recebe o Manchester United, depois de ter sido goleada há uma semana (6-2), enquanto o Villarreal viaja até Londres para defender a vantagem de 2-1 conseguida na primeira mão frente ao Arsenal.

Não está fácil a vida para o treinador português dos romanos. Muito contestado, Paulo Fonseca até viu a sua equipa ir para o intervalo em vantagem (2-1), mas na segunda parte os “red devils”, comandados por Bruno Fernandes, deram e de que maneira a volta ao marcador. O médio português marcou dois golos, Cavani também bisou e Pogba e Greenwood fecharam a contagem. No lado da AS Roma, Lorenzo Pellegrini e Edin Džeko balançaram as redes de David de Gea. 

Em Londres, o Arsenal parte em desvantagem, mas o golo marcado fora abre boas perspetivas de poderem rumar à final. Para tal basta um triunfo por 1-0. A primeira mão ficou marcada por duas expulsões, uma para cada lado, com os espanhóis a serem muito críticos com a atuação do árbitro português Artur Soares Dias. Este jogo marca o regresso de Unai Emery ao Emirates Stadium, ele que treinou o gunners durante época e meia, tendo sido despedido a meio da última temporada. O técnico espanhol é um especialista nesta Liga Europa, contando com três triunfos na competição, todos quando treinava o Sevilha – 2014, 2015 e 2016.

Conseguirão os clubes ingleses alcançar o pleno nas finais desta temporada?