A 28 de abril de 2011 o FC Porto recebia o Villarreal rumo à final da Liga Europa. Na equipa de André Villas-Boas alinhavam jogadores como Otamendi, Álvaro Pereira, Fernando, João Moutinho, Hulk e Falcao. Mas do outro lado também havia muito talento, como Diego López, Marchena, Soriano, Santi Cazorla e Guiseppe Rossi. Esperava-se um jogo equilibrado, mas a realidade foi bem diferente.
A época 2010/2011 foi memorável para o futebol português. Pela primeira vez chegaram três equipas lusas a uma meia-final, da Liga Europa, avançado depois duas para a final, que colocaria frente a frente FC Porto e SC Braga e que deu o troféu aos azuis e brancos.
Numa das meias-finais o FC Porto recebia o forte Villarreal, de Espanha, equipa que tinha eliminado, no percurso, o Nápoles, Bayer Leverkusen e Twente. O poderio do submarino amarelo viu-se também no Dragão, com o Villarreal a chegar ao intervalo a vencer por 0-1, graças a um golo de Cani.
A segunda-parte foi bem diferente. Os azuis e brancos entraram a todo o gás e chegaram ao empate aos 50 minutos, numa grande penalidade conquistada e convertida por Falcao. O segundo foi conseguido 12 minutos depois, por outro colombiano, Guarín.
A noite era de colombianos, mas em especial de Falcao. O avançado dos dragões marcou mais três golos, aos 69′, 75′ e 90′, completando um póquer que afundou completamente o submarino amarelo. (Recorde AQUI os Golos)
Este jogo confirmou todo o talento de Falcao que, no início da época seguinte, deixaria o FC Porto após 87 jogos e 72 golos marcados. Rumou ao Atlético Madrid onde brilhou por duas temporadas antes de mudar-se para o Mónaco. Passou, por empréstimo, pelo Manchester United e Chelsea, e joga atualmente pelo Galatasaray, da Turquia.