Este sábado, dia 4 de novembro, disputa-se a final da Copa dos Libertadores, entre Boca Juniors e Fluminense, equipa que é patrocinada pela Betano.pt. O palco é o mítico Maracanã, estádio que recebe pela segunda vez o jogo decisivo da competição, desde que este passou a ser apenas uma partida, em vez das duas mãos de antigamente. Em 2020, o Palmeiras, de Abel Ferreira, bateu o Santos, por 1-0. 

Podes apostar neste grande jogo no site da Betano.pt e fica desde já a saber que a formação brasileira é favorita à vitória. Em caso de empate ao cabo dos 90 minutos, a partida segue para prolongamento e, se a igualdade persistir, o vencedor será encontrado através da marcação de grandes penalidades.

Equipas brasileiras dominaram últimas edições

Em caso de triunfo, o Fluminense conquistará desta forma a sua primeira Copa dos Libertadores, já o Boca Juniors poderá chegar ao sétimo troféu, depois das conquistas de 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007, e igualar desta forma o Independiente como o clube com mais títulos arrecadados na prova.

Até ao momento, a competição teve 25 vencedores diferentes em 63 edições, com as equipas brasileiras a somarem 21 taças, enquanto os conjuntos argentinos já contam com 24 troféus nos respetivos museus dos clubes. No entanto, nas últimas seis edições da prova o domínio tem sido brasileiro, com cinco vitórias, contra apenas uma argentina (River Plate, em 2018), e as últimas quatro sorriram a Flamengo em duas ocasiões (2022 e 2019) e ao Palmeiras noutras duas (2021 e 2020). 

Esta é a segunda final para o Flu, que perdeu em 2008 diante do LDU Quito, na marcação de grandes penalidades, depois de vitórias caseiras de 4-2 e 3-1. Já o Boca vai para a sua 12ª final e é o clube com mais presenças no jogo decisivo da competição. Destas, venceu seis, sendo que três delas foram conquistadas em solo brasileiro: em 2000 diante do Palmeiras, em 2003 com o Santos e em 2007 frente ao Grémio. 

O Boca Juniors já disputou 65 jogos no  Maracanã, contra equipas brasileiras e a contar para a Libertadores, e o saldo é positivo, com 25 triunfos, 23 empates e 17 derrotas. O histórico entre os dois conjuntos não podia estar mais igualado. É que em seis duelos já registados, cada equipa venceu dois encontros e houve ainda duas igualdades. Além disso, cada uma marcou e sofreu oito golos.

O caminho até à final

O Fluminense venceu o grupo D, com três vitórias, um empate e duas derrotas, para um total de 10 pontos, os mesmos que o River Plate, que terminou em segundo lugar, mas o conjunto tricolor teve vantagem no confronto direto: derrota por 2-0 em Buenos Aires e goleada em casa por 5-1. Nos oitavos de final, o Flu bateu o Argentinos Juniors (empate fora a um golo e triunfo caseiro por 2-0), nos quartos eliminou o Olimpia (vitórias por 2-0 e 3-1) e, finalmente, nas meias foi mais forte que o Internacional de Porto Alegre: empate a dois em casa e vitória forasteira por 2-1.

Prémio

No caso do Boca Juniors, a formação de Buenos Aires venceu o grupo F, com quatro vitórias, um empate e uma derrota, e tornou-se na primeira equipa na história da competição a chegar à final, sem vencer qualquer jogo na fase a eliminar e a garantir passagem através da marcação de grandes penalidades. Nos oitavos, contra o Nacional, empatou a zero no Uruguai e a dois golos na Argentina, nos quartos não foi além de dois nulos diante do Racing, enquanto nas meias-finais levou a melhor sobre o Palmeiras: 0-0 em Buenos Aires e 1-1 no Brasil. O grande herói desta caminhada do Boca até à final foi o guarda-redes Sergio Romero, que representou durante vários anos o Manchester United, e que defendeu seis grandes penalidades durante a campanha da sua equipa.

No Fluminense, que tem vários veteranos de renome ao seu serviço, como Marcelo, Felipe Melo e Ganso, por exemplo, Cano, com 12 golos, é o melhor marcador da equipa e da competição, já no Boca não há nenhum jogador que se destaque assim tanto neste capítulo, se bem que merece ser referido o importantíssimo golo que Cavani apontou ao Palmeiras na segunda mão da meia-final. Se tivemos em linha de conta a performance na liga doméstica, aí o máximo goleador é Merentiel, com 11 tentos. 

Quem levará a taça da Libertadores para casa: o Flu ou o Boca?