O campeonato do Mundo do Catar arranca no dia 20 de novembro e a final joga-se a 18 de dezembro, data que todos os portugueses esperam ser sinónimo de ver a nossa seleção a disputar esse encontro decisivo. Os comandados de Fernando Santos estreiam-se na competição diante do Gana, a 24 de novembro, quatro dias depois medem forças com o Uruguai e fecham a fase de grupos a 2 dezembro com a Coreia de Sul, que é treinada pelo português Paulo Bento. 

Todas as principais candidatas ao título têm no ataque os seus melhores jogadores, algo que é normal no futebol, claro. Futebolistas que podem resolver uma partida num lance de génio e que são o terror para as defesas contrárias. Neste campeonato do mundo, e tendo em conta as odds da Betano.pt no mercado Melhor Marcador, encontramos três brasileiros, dois argentinos, dois franceses, um inglês, um português e um belga no top-10 dessa lista.   

Golo de Ronaldo vale recorde único para o português

O capitão da Seleção Nacional vai atrás de mais um recorde individual neste campeonato do mundo do Catar. Se fizer o gosto ao pé, Ronaldo torna-se no primeiro jogador na história a marcar em cinco edições da prova, ultrapassando outros grandes nomes que conseguiram tal feito em quatro, como Pelé, Miroslav Klose e Uwe Seeler. 

O número 7 de Portugal conta no currículo com sete tentos apontados em campeonatos do mundo: um em 2006, 2010 e 2014 e quatro em 2018, sendo que três deles foram contra a Espanha, num jogo que acabou com 3-3 no marcador. De acordo com as odds da Betano.pt, o jogador português é o sexto melhor cotado para ser o melhor marcador da prova e está à frente do argentino Lautaro Martínez, do belga Lukaku e dos brasileiros Richarlison e Vinicius Jr.

Três jogadores do PSG no Top-5

À frente de Cristiano Ronaldo, e segundo a cotação da Betano.pt, encontram-se, empatados, Benzema e Messi. O primeiro chega ao campeonato do mundo a recuperar de uma lesão, não sendo para já certa a sua utilização no primeiro jogo da França, atual campeã do mundo. O avançado do Real Madrid, atual Bola de Ouro, falhou a edição de 2018, por estar afastado da seleção devido a problemas com a justiça, envolvido num caso de chantagem cujo alvo foi Valbuena, outro futebolista gaulês.

No caso de Messi, o astro argentino conta no currículo com seis golos apontados em fases finais da competição: um em 2006, quatro em 2014, quando liderou a Argentina até à final (derrota com a Alemanha, por 1-0), tendo sido eleito o melhor jogador da prova, e outro em 2018. Tal como Ronaldo, Lionel Messi vai para o seu quinto campeonato do mundo e tem no Catar a última oportunidade de vencer a prova com as pampas.

No último lugar do pódio dos favoritos no mercado de melhor marcador está Harry Kane, artilheiro de serviço da seleção inglesa e do Tottenham. O avançado foi inclusive o goleador máximo da fase de qualificação europeia para o campeonato do mundo, com 12 tentos apontados.

Há quatro anos, na Rússia, Harry Kane sagrou-se melhor marcador do campeonato do mundo, com seis golos, e ficou à frente de Cristiano Ronaldo, Denis Cheryshev, Romelu Lukaku, Antoine Griezmann e Kylian Mbappé, todos com quatro. O avançado dos spurs tornou-se assim apenas no segundo jogador inglês a receber tal distinção, depois de Gary Lineker, em 1986, no México, também com seis tentos apontados.

Para terminar, e de acordo com a cotação da Betano.pt, Neymar e Kylian Mbappé estão empatados no topo deste ranking, com as mesmas odds para serem o melhor marcador da competição. Colegas de equipa no PSG, o brasileiro e francês são também as principais estrelas das respetivas seleções, as quais têm a ambição de levantar o troféu de campeão no dia 18 de dezembro.

Neymar, que na fase de qualificação para o campeonato do mundo registou oito golos e outras tantas assistências, chega ao Catar em boa forma e com a esperança de conduzir a canarinha a um novo título mundial, o qual lhes foge há vinte anos.  De recordar ainda que o 10 do Brasil já conta com seis golos apontados em fases finais desta prova, tantos como Messi e um atrás de Ronaldo. Já Mbappé, depois da desilusão do Euro2020, em que falhou o penálti decisivo que valeu a eliminação da França diante da Suíça, nos oitavos de final, quer ajudar a sua seleção a renovar o título – aquele que seria o terceiro na história dos gauleses – ele que foi peça fundamental em 2018, contribuindo com quatro golos.