Na quinta-feira, dia 5 de agosto, joga-se o acesso à final do torneio masculino de basquetebol dos Jogos Olímpicos. Às 5h15 da manhã, hora de Portugal, os EUA defrontam a Austrália, enquanto às 12h é a vez de França e Eslovénia medirem forças. Pode apostar nestes grandes jogos no site da Betano.pt e saiba que os norte-americanos e os eslovenos são considerados favoritos.
A história do basquetebol nos Jogos Olímpicos confunde-se um pouco com as conquistas dos EUA na modalidade, tal tem sido a supremacia demonstrada pelos norte-americanos ao longo dos anos. Em 19 edições, os EUA apenas não venceram em quatro ocasiões. Aconteceu em 1972, 1980, 1988 e 2004. Aliás, desde 1992, ano que ficou marcado pelo “Dream Team”, aquela que é considerada de forma unânime a melhor equipa de todos os tempos, os EUA venceram seis das últimas sete edições.
Em Atenas, em 2004, perderam nas meias-finais frente à Argentina, por 89-81, seleção que viria a sagrar-se campeã olímpica nesses Jogos, depois de bater na final a Itália. Para se ter noção do poderio norte-americano, entre os Jogos de 1936 e os de 1972, os EUA averbaram 62 vitórias consecutivas e sete subidas ao lugar mais alto do pódio. A primeira derrota aconteceu na final do torneio olímpico de 1972, frente à extinta União Soviética.
O torneio olímpico de basquetebol masculino começou no dia 25 de julho e a final está marcada para 7 de agosto. A fase inicial teve três grupos, com quatro equipas cada. No A estava o Irão, França, EUA e República Checa. Do B fizeram parte Austrália, Alemanha, Itália e Nigéria, enquanto o C integrou Japão, Argentina, Espanha e Eslovénia. Os dois primeiros e os melhores terceiros avançaram para os quartos de final. Para garantirem um lugar nas meias, e consequentemente, entrar na luta pelas medalhas, os EUA venceram a Espanha nos quartos, a Austrália derrotou a Argentina, a França levou a melhor sobre a Itália e a Eslovénia mandou os alemães para casa.
Os Estados Unidos entraram com o pé esquerdo na competição, perdendo o primeiro jogo com a França. Os comandados de Greg Popovich vinham de uma sequência de 25 jogos e 17 anos sem perder em Jogos Olímpicos. Esta entrada em falso não foi uma completa surpresa, já que os norte-americanos foram derrotados em dois dos quatro encontros de preparação que efetuaram antes do arranque do torneio. E um desses desaires foi precisamente frente à Austrália, em Las Vegas, por 91-83, equipa que contou com a inspiração de Joe Ingles, dos Utah Jazz, e Patty Mills, dos San Antonio Spurs. Além destes, a seleção do país dos cangurus tem mais representantes da NBA entre os convocados: Aron Baynes (Toronto Raptors), Matthew Dellavedova (Cleveland Cavaliers), Dante Exum (Houston Rockets), Josh Green (Dallas Mavericks) e Mattisse Thybulle (Philadelphia 76ers).
Os australianos, terceiros do ranking FIBA, repetem a presença nas meias-finais que conseguiram nos Jogos de 2016 (perderam com a Espanha no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar) e sabem que têm uma tarefa árdua pela frente para conseguir um lugar na final. Até aqui, a Austrália tem um registo perfeito, com quatro vitórias em outras tantas partidas.
Depois da escorregadela inicial, os EUA cilindraram o Irão no segundo jogo, vencendo por mais de 50 pontos, e não deram hipóteses à República Checa no terceiro encontro. Nos quartos de final, e pela quarta vez consecutiva em Jogos Olímpicos, os norte-americanos venceram a Espanha, seleção que foi finalista vencida em 2008 e 2012 e medalha de bronze em 2016, isto depois de perder com os EUA nas meias-finais. Kevin Durant, que vai atrás do seu terceiro ouro olímpico, Jayson Tatum, Damian Lillard e Devin Booker têm estado em destaque no conjunto norte-americano.
Ambas as seleções chegam às meias-finais com quatro triunfos em outras tantas partidas e com a moral em alta. Os gauleses causaram a surpresa do torneio, com a vitória inicial frente aos EUA, enquanto na Eslovénia Luka Doncic tem dado espetáculo e estreou-se em Jogos Olímpicos ao apontar 48 pontos na primeira jornada, frente à Argentina. A importância do base dos Dallas Mavericks é tal, que desde que passou a representar a seleção, a Eslovénia ainda não perdeu. São 17 jogos, 17 vitórias. Entre os convocados, há outro representante da NBA que tem estado em bom plano, falamos de Vlatko Cancar, dos Denver Nuggets, sendo que nos quartos, frente à Alemanha, o principal marcador de pontos foi Zoran Dragic, com 27 – também ele já passou pela melhor liga do mundo.
Na França, a principal estrela é o gigante Rudy Gobert, dos Utah Jazz, e que foi eleito o melhor defesa da NBA na última temporada. Ao lado dele, há mais quatro jogadores que competem no campeonato norte-americano. São eles Frank Ntilikina (New York Knicks), Nicolas Batum (Los Angeles Clippers), Evan Fournier (trocou esta semana os Boston Celttics pelos New York Knicks) e Timothé Luwawu-Cabarrot (Brooklyn Nets). Nos quartos de final, frente à Itália, Rudy Gobert apontou 22 pontos e fez nove ressaltos, Fournier marcou 21 e Batum registou 15 pontos e ainda 14 ressaltos.