O torneio de ténis dos Jogos Olímpicos de Tóquio vai acontecer entre 24 de julho e 1 de agosto e pode fazer as suas apostas no site da Betano.pt. O grande favorito é Novak Djokovic, que já ganhou os três torneios do Grand Slam em que participou esta época. Para conseguir o “Golden Slam” terá de ser ouro em Tóquio e ganhar o US Open.
Tirando os outros dois elementos que fazem parte do Big Three do ténis (falamos de Nadal e Federer, que juntamente com Djokovic formam o trio maravilha), quase todas as principais figuras vão estar presentes. A ausência de Nadal já era há muito conhecida, tendo o espanhol já falhado a presença em Wimbledon, por motivos físicos.
No caso Roger Federer, a notícia que vai falhar os Jogos Olímpicos é bem mais recente. O suíço estava apostado em esquecer a recente dramática eliminação no torneio de Wimbledon. Em Londres, caiu nos quartos de final às mãos do polaco Hubert Hurkacz (número 18 do ranking), tendo perdido por 0-6 no último set, algo que nunca lhe tinha acontecido neste Grand Slam.
Este tem sido um ano muito difícil para o suíço, atual número 8 do ranking mundial, devido aos constantes problemas físicos. E tal como sucedeu em Londres 2016, são queixas num joelho a afastá-lo de Tóquio. Recorde-se que o suíço nunca ganhou uma medalha de ouro nos Jogos em singulares (em 2008 consegui-o em pares, fazendo dupla com o compatriota Stan Wawrinka).
Quem tem queda para os Jogos Olímpicos é Andy Murray, que parte em busca da terceira medalha de ouro, depois de ter sido o melhor em 2012 (em final com Federer) e em 2016, frente ao argentino Juan Martín del Potro. Em Tóquio, o britânico, para além de disputar a variante de singulares, competirá em pares, ao lado de Joe Salisbury.
No entanto, o grande favorito é Novak Djokovic, que acaba de “apanhar” Nadal e Federer como o tenista com mais torneios do Grand Slam conquistados (20), após a vitória em Wimbledon. A presença do número 1 mundial esteve em dúvida até à última hora. “Tenho 50 por cento de hipóteses de ir. Foi muito desapontante saber que não vai haver público. E também tenho ouvido falar de muitas medidas restritivas na Aldeia Olímpica. Possivelmente nem sequer vamos poder assistir às provas dos outros atletas…”, referiu depois de ter ganho em Wimbledon.
Felizmente, o sérvio aceitou ir a Tóquio. “Não podia desapontar o meu pequeno fã Koujirou [um menino japonês de 6 anos]. Reservei o meu bilhete para Tóquio e irei orgulhosamente juntar-me à seleção da Sérvia para os Jogos Olímpicos”, escreveu nas redes sociais no dia 16 de julho. Novak Djokovic tem estado intratável esta temporada, tendo ganho os três torneios do Grand Slam já realizados (Australian Open, Roland Garros e Wimbledon). Para conseguir o Golden Slam “basta-lhe” ganhar o ouro em Tóquio e sagrar-se campeão no US Open.
Será a quarta participação de Djokovic nos Jogos Olímpicos, onde ainda procura a primeira medalha de ouro. Em 2016 foi eliminado por Martín del Potro numa fase precoce do torneio e quatro anos antes o mesmo adversário tinha-o derrotado na luta pela medalha de bronze. Na sua estreia, em Pequim 2008, alcançou a sua única medalha, no caso, a de bronze.
Outro grande candidato ao ouro em Tóquio é Daniil Medvedev. O número 2 do ranking ATP tem estado em grande plano na época em curso, mas no recente torneio de Wimbledon sofreu um percalço, ao ser eliminado de forma surpreendente nos quartos de final pelo polaco Hubert Hurkacz.
Refira-se que em Londres 2016, para além do ouro de Andy Murray e da prata de Martín del Potro, o bronze foi alcançado pelo japonês Kei Nishikori. Em pares, os vencedores foram os espanhóis Marc López e Rafael Nadal, que na final derrotaram os romenos Florin Mergea e Horia Tecău. A medalha de bronze foi conquistada pelos norte-americanos Steve Johnson e Jack Sock.
Pedro Sousa e João Sousa serão os representantes portugueses, mas em termos teóricos não têm grandes possibilidades de alcançar lugares de relevo. João Sousa, número um nacional, vai ser o primeiro português a disputar dois quadros de singulares em Jogos Olímpicos, repetindo a presença do Rio de Janeiro 2016. Foi 17º classificado há cinco anos em singulares, tendo alcançado o nono lugar no torneio de pares, em dupla com Gastão Elias, naquele que foi o melhor resultado de sempre de tenistas portugueses no torneio olímpico. Para Pedro Sousa, será uma estreia.
Em femininos, a grande ausente será Serena Williams. “Há muitas razões para sustentar esta decisão de não ir a Tóquio. A verdade é que não me apetece ir”, referiu a veterana de 39 anos no final de junho, sem mais justificações.
A australiana Ashleigh Barty, líder do ‘ranking’ mundial feminino, foi o último dos grandes nomes a informar que vai competir em Pequim. “Estar nos Jogos foi sempre um sonho quando era mais nova. Mal posso esperar pelo seu início”, confessou a número 1 mundial, que competirá em singulares, mas também em pares, fazendo dupla com Storm Sanders.
Uma das grandes favoritas é a japonesa Naomi Osaka. A número dois do ranking mundial WTA está de tal forma empenhada em brilhar no seu país que desistiu de competir no torneio de Wimbledon. A romena Simona Halep e a bielorussa Aryna Sabalenka são outras das candidatas óbvias ao ouro em terras nipónicas.
Será que vamos assistir a uma vencedora surpreendente, como em Londres 2016? Há cinco anos a medalha de ouro foi conquistada pela porto-riquenha Mónica Puig, que na final derrotou a alemã Angelique Kerber. A medalha de bronze foi para a checa Petra Kvitová. Em pares, num duelo norte-americano, Bethanie Mattek-Sands e Jack Sock levaram a melhor sobre Venus Williams e Rajeev Ram. O bronze foi ganho pelas checas Lucie Hradecká e Radek Štěpánek. Refira-se que o setor feminino não terá representantes portuguesas.