Em 2012, quando Abel Ferreira conquistou o campeonato nacional de juniores como treinador do Sporting, se lhe dissessem que no dia 28 de janeiro de 2021 iria disputar a final da Taça dos Libertadores frente ao Santos, no Maracanã, o treinador luso provavelmente iria ficar intrigado sobre como é que a sua carreira evoluiu para ir parar ao banco do Palmeiras. Mas já dizia o outro, a vida dá muitas voltas e, quando o árbitro apitar para o início do jogo, às 20h deste sábado. Abel Ferreira vai tentar conquistar o primeiro título da carreira, enquanto técnico principal de uma equipa sénior. Se tal acontecer, sucede a Jorge Jesus, que venceu a competição em 2019 com o Flamengo.
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Se no caso do “Verdão” esta pode ser a segunda vez que conquista a competição, por outro lado, o Santos vai atrás da quarta taça. Os dois clubes nunca se defrontaram até hoje no jogo decisivo da Libertadores, mas já se apanharam pela frente em três finais de outras competições, com o Palmeiras a levar a melhor em duas delas – uma no Paulista e outra na Copa do Brasil.
Para o jogo decisivo, Palmeiras e Santos contam com os seus melhores jogadores e os adeptos esperam que as principais estrelas estejam no seu melhor nível. O “Verdão” tem na dupla Luiz Adriano e Rony os seus principais goleadores, com cinco golos cada na competição, logo atrás surge Willian, com quatro, que é ainda líder de assistências, com 8 passes certeiros. Já no Santos, destaque para o jovem Kaio Jorge, com cinco golos, e Marinho, com quatro.
Se a final acabar empatada, há prolongamento e depois, se necessário, desempate através da marcação de grandes penalidades. E a história entre os dois clubes diz que há grande probabilidade de isto acontecer. É que nas últimas cinco vezes que Palmeiras e Santos se defrontaram em eliminatórias, acabou sempre tudo empatado e só se conheceu o vencedor depois dos penáltis. O Santos venceu em três dessas ocasiões e o Palmeiras em duas.
Na primeira mão da meia-final, o Palmeiras viajou até à capital argentina e derrotou o River Plate por 3-0. No jogo de volta perdeu em casa por 2-0, uma derrota que não foi suficiente para afastar os comandados de Abel Ferreira da final. Ainda hoje, Marcelo Gallardo deve estar a ter pesadelos com treinadores portugueses, ou não tivesse ele perdido a Libertadores frente ao Flamengo de Jorge Jesus em 2019. No caso do Santos, que conta nas suas fileiras com Lucas Veríssimo, o central que está em vias de reforçar o Benfica, o “peixe” arrancou um empate a zero na deslocação ao campo do Boca Juniors, enquanto na sua segunda mão despachou o adversário com uns claros 3-0.
Palmeiras e Santos têm na Libertadores o grande objetivo da temporada, uma vez que no campeonato brasileiro já estão longe da liderança, a qual pertence ao Internacional, com 62 pontos. Os pupilos de Abel Ferreira ocupam o 5º lugar, a 10 pontos do primeiro lugar, enquanto o Santos está em 10º, a 17 pontos do líder.
O Palmeiras chega à final da Libertadores depois de três jogos seguidos sem ganhar no campeonato – no último, empatou em casa a um golo com o Vasco da Gama, mas isso não belisca em nada as ambições da equipa para sábado, como se vê pelas declarações de Abel Ferreira, de 42 anos, à imprensa brasileira. “É um jogo muito particular, é uma final. É fruto de um grande trabalho das duas equipas. Para ganhar títulos temos de estar em clubes como o Palmeiras. Foi esse o grande desafio que aceitei. Senti e sinto que temos todas condições para isso. Foi por isso que atravessei o Atlântico, para eu, juntamente com os jogadores, neste grande clube, trabalhar para chegar às decisões e ganhar. Encaro de forma natural. Para trás há muito trabalho, não esqueço o trajeto desde quando comecei até agora. Há sempre uma primeira vez, temos de aproveitar, desafiar-nos e dar nosso melhor”, disse.
Será que no sábado Abel Ferreira sucede a Jorge Jesus e conquista a Libertadores, ou é Lucas Veríssimo que se despede do Santos com mais uma taça?