Dia 24 de setembro, Portugal defronta fora a Chéquia, em jogo da quinta jornada da Liga das Nações, e, a 27, recebe a Espanha, na última ronda da fase de grupos da competição. O confronto com nuestros hermanos tanto pode ser uma “final”, como não ter impacto para as contas do apuramento, isto dependendo dos resultados que a nossa Seleção e os comandados de Luis Enrique registarem contra checos e suíços, respetivamente. Posto isto, e para depender só de si, Portugal está obrigado a vencer a Chéquia. Fica desde já a saber que podes apostar em todo os jogos da Liga das Nações no site da Betano.pt e que Portugal e Espanha são favoritos nos respetivos encontros.
Neste momento, a Espanha lidera o Grupo A2, com oito pontos ao cabo de quatro jornadas (duas vitórias e dois empates), Portugal é segundo com sete (dois triunfos, um empate e uma derrota), segue-se a Chéquia com quatro pontos (uma vitória, um empate e dois desaires) e em último está a Suíça, com três derrotas e uma vitória – foi diante de Portugal, por 1-0.
Se Espanha vencer o seu jogo e Portugal for derrotado diante dos checos, os espanhóis garantem automaticamente o primeiro lugar do grupo. Se a formação treinada por Luis Enrique ganhar e o conjunto luso empatar, então, fica tudo por decidir no duelo entre os dois rivais ibéricos da sexta jornada.
Chéquia-Portugal e Espanha-Suíça começam à mesma hora (19h45) e os rivais ibéricos venceram na primeira volta os respetivos adversários. A nossa Seleção bateu em casa os checos por 2-0 (golos de João Cancelo e Gonçalo Guedes ainda na primeira parte), já os espanhóis derrotaram fora os suíços por 1-0 – golo de Sarabia, ex-Sporting, aos 13 minutos.
“O jogo que vai resolver tudo, em primeiro lugar, é o jogo da Chéquia, é o mais importante. Não há Espanha se não houver Chéquia. Queremos estar na fase final. Estivemos uma vez, vencemos e queremos estar outra vez”, disse Fernando Santos quando divulgou a convocatória, sendo que João Cancelo, castigado, é a principal ausência lusa para o confronto com os checos, estes que voltam a contar com Patrik Schichk, avançado do Bayer Leverkusen. O melhor marcador em atividade (17 golos em 33 jogos) da seleção falhou os últimos três jogos e agora volta a ser opção, tal como o médio Petr Sevcik e o guarda-redes Jiri Pavlenka.
Se excluirmos o já referido jogo da primeira volta, que Portugal venceu, antes desse encontro foram apenas três as ocasiões em que a seleção lusa e a Chéquia (República Checa) se defrontaram, mas sempre em fases decisivas do Campeonato da Europa.
Primeiro, nos quartos de final do Euro-96, com os checos a levarem a melhor por 1-0, a graças ao célebre golo de Poborsky, num chapéu perfeito a Vítor Baía. Na fase de grupos do Euro 2008 foi Portugal a superiorizar-se, por 3-1, com golos de Deco, Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma. Finalmente, nos quartos de final do Euro 2012, valeu um cabeceamento perfeito de Cristiano Ronaldo, aos 79 minutos, para selar a qualificação à equipa das quinas.
Entre espanhóis e suíços o desequilíbrio histórico é bem maior. Em 27 duelos, os nuestros hermanos venceram17, empataram seis e perderam apenas em uma ocasião e, quando atuou na condição de visitado, a Espanha regista sete triunfos e dois empates. O único triunfo suíço aconteceu na fase de grupos do Mundial de 2010, disputado na África do Sul. Um golo de Gelson Fernandes foi suficiente para derrotar a formação espanhola.
No Grupo A1 estão presentes o campeão do mundo e vice-campeão, França e Croácia, respetivamente, mas o líder é a Dinamarca, seleção que só depende de si para garantir já no próximo dia 22 o apuramento para a final four da competição.
Os dinamarqueses, primeiros, com 9 pontos, jogam fora com a Croácia, segundo classificado com sete pontos, e em caso de triunfo arrumam desde já com as contas do grupo, eles que na última jornada recebem a França, vencedora desta competição em 2021, e que é última, com dois pontos. Os gauleses correm mesmo o sério risco de serem despromovidos para o Grupo B da prova.
22 setembro: Croácia-Dinamarca e França-Áustria
25 setembro: Dinamarca-França e Áustria-Croácia
Nem o mais otimista adepto húngaro sonharia ver a sua seleção líder num grupo que tem Alemanha, Itália e Inglaterra, três antigos campeões do mundo, mas é isso que acontece à entrada para a quinta ronda da prova. A Hungria soma sete pontos, mais um que Alemanha e dois que Itália, atual campeã europeia. Em último está a Inglaterra, com apenas dois pontos.
Apesar da liderança, a Hungria tem dois jogos de elevado grau dificuldade pela frente e, tanto pode acabar em primeiro, como ser relegada para o terceiro lugar, isto claro, dependendo dos resultados que se verificarem nesta dupla jornada. A formação magiar qualifica-se para a final four se vencer a Alemanha e se a Itália não for além do empate com os ingleses.
Se os germânicos derrotarem a Hungria, ficam a depender apenas de si para fecharem as contas do grupo em primeiro lugar. Já a Itália está dependente dos resultados de alemães e húngaros para perceber se está dentro da luta pela liderança, ou não.
No caso dos ingleses, que já estão matematicamente afastados de um possível apuramento para a final four, o grande objetivo passa por evitar a relegação para o Grupo B da Liga das Nações, mas para isso precisam vencer os italianos e, depois, fazer melhor que a squadra azzurra na sexta jornada.
23 setembro: Itália-Inglaterra e Alemanha-Hungria
26 setembro: Inglaterra-Alemanha e Hungria-Itália
A liderança dos Países Baixos, com dez pontos, é meia surpresa porque este grupo tem a Bélgica, uma das seleções mais fortes dos últimos anos, e que segue em segundo, com sete pontos. Em terceiro está a Polónia, com quatro, e em último encontra-se o País de Gales, com apenas um ponto conquistado.
A formação neerlandesa aplicou aliás uma forte derrota à rival Bélgica, por 4-1, na primeira volta, e isto a jogar fora de casa. Os dois vizinhos defrontam-se na sexta e derradeira jornada, mas tal como acontece no grupo de Portugal e Espanha, esse tão aguardado duelo pode já não ter qualquer impacto nas contas do apuramento.
Na quinta ronda, os Países Baixos visitam a Polónia, enquanto a Bélgica recebe o País de Gales. Os atuais líderes garantem uma vaga na final four da competição se vencerem o seu jogo e os belgas perderam o deles, ou se empatarem, mas a Bélgica perder.
22 setembro: Polónia-Países Baixos e Bélgica-País de Gales
25 setembro: Países Baixos-Bélgica e País de Gales-Polónia
A terceira edição da Liga das Nações divide-se em Ligas A, B e C com 16 equipas, que foram divididas em quatro grupos de quatro. As restantes sete equipas, da Liga D, foram divididas em dois grupos, um de quatro e outro de três. As equipas defrontarão a totalidade dos seus adversários de grupo em casa e fora. Os quatro vencedores dos grupos na Liga A avançam para a fase final a eliminar que terá lugar em junho de 2023. Os vencedores dos grupos nas outras três ligas serão promovidos para a edição de 2024/25.
As equipas que terminarem em quarto lugar nos grupos das Ligas A e B serão despromovidas, enquanto as seleções que terminarem em quarto nos grupos da Liga C entrarão no “play-out” em Março de 2024, com as duas equipas derrotadas nesses embates a transitarem para a Liga D.
Recorde-se que a seleção lusa foi a vencedora da primeira edição da competição, em 2019, ao bater a Holanda por 1-0, na final disputada no Estádio do Dragão. O golo foi apontado por Gonçalo Guedes. A formação orientada por Fernando Santos começou por ganhar o seu grupo, do qual faziam parte Itália e Polónia e na fase final, começou por bater a Suíça nas meias-finais por 3-1, com “hat-trick” de Cristiano Ronaldo.
A segunda edição teve como vencedora a França, que bateu a Espanha (2-1) na final realizada em Milão. Portugal não conseguiu o acesso à fase final, pois ficou em segundo lugar no seu grupo, ganho precisamente por França. Os lusos até começarem em grande estilo, ao golearem em casa a Croácia, por 4-1 e ao baterem a Suécia, fora de casa, por 2-0, seguindo-se um empate sem golos em França e novo triunfo diante dos escandinavos (3-0). A derrota caseira diante dos franceses (0-1) deitou tudo a perder para os portugueses, de nada lhes tendo valido o triunfo na Croácia (3-2) na última jornada.