É o jogo grande da 15ª jornada da Premier League. O Manchester United recebe o Chelsea, dia 6 de dezembro, às 20h15, conjuntos que têm sido as duas principais desilusões desta temporada no melhor campeonato do mundo. Podes apostar neste clássico no site da Betano.pt, bem como nos restantes encontros da ronda, e fica desde já a saber que os red devils são favoritos à vitória.
Ao cabo de 14 jornadas disputadas, o Arsenal é líder, com 33 pontos, mais dois que Liverpool e três que Manchester City. Em quarto lugar, está a grande surpresa desta edição da Premier League, o Aston Villa, com 29, segue-se o Tottenham, com 27, o Newcastle, com 26, e o sétimo é o Manchester United, com 24 pontos. O Chelsea encontra-se na décima posição, com 19 e já a 14 dos gunners.
Até ao momento, a formação de Manchester regista oito vitórias e seis derrotas (é a única equipa que ainda não empatou qualquer jogo), já os blues vão em cinco triunfos, quatro igualdades e outros cinco desaires. Na última ronda, Bruno Fernandes, Dalot e companhia foram derrotados no terreno do Newcastle (1-0), já os londrinos bateram em casa o Brighton, por 3-2, com bis de Enzo Fernández, que se estreou assim a marcar na prova.
Em casa, os red devils venceram quatro jogos e perderam três (1-3 com Brighton, 0-1 diante do Crystal Palace e 0-3 frente ao rival da cidade, o City), já o Chelsea, na condição de equipa visitante, conseguiu três triunfos, um empate e foi derrotado nas deslocações aos terrenos de West Ham (3-1) e Newcastle (4-1).
Neste momento, os red devils têm apenas 16 golos marcados, números que fazem dos pupilos de Erik ten Hag o sexto pior ataque da competição, enquanto os londrinos estão de pontaria mais afinada, como provam os 25 tentos apontados. Se o United marca pouco, também é verdade que sofre pouco, sendo a quinta melhor defesa, com 17 golos encaixados, já os blues registam 22 golos sofridos. Posto isto, estamos perante duas equipas cuja diferença de golos não está ao nível do que se espera quando se fala de candidatos ao título, como acontece com Arsenal (+18), Liverpool (+18)e Manchester City (+20).
Depois do desaire na deslocação ao estádio do Newcastle, o qual se seguiu a um empate a três golos, fora, diante do Galatasaray, a contar para a fase de grupos da Champions, Paul Scholes voltou a não ser meigo para os red devils.
“Os resultados positivos que obtiveram recentemente foram enganadores. Há muitos jogadores preguiçosos da equipa e não se consegue escapar com isso”, referindo-se a Rashford, que não gostou de ser substituido. “Ele ficou surpreendido porquê? Não entendo. Pensou que ainda ia fazer mais o quê em campo? Estava a causar mais danos do que a ajudar. Ele foi brilhante no ano passado e é um dos jogadores mais experientes, mas não é bom quando se comporta assim. Ele é um jogador que os colegas admiram. Mainoo olha para ele, Garnacho também”, disse.
E Bruno Fernandes também não escapou a Scholes. “O Bruno é outro. Olhem, ele tem uma habilidade fantástica, pode marcar e criar golos, mas eu adoraria estar no balneário antes do jogo e ver o que o treinador lhe pede para fazer. Em que posição? Eu vejo-o como um número 10, é a sua melhor posição, pois pode fazer um passe e marcar. Onde estava neste jogo? Nunca esteve nessa posição. Umas vezes pela esquerda, outras pela direita, por vezes o jogador mais recuado do United a receber a bola do guarda-redes. Tem de ser mais disciplinado”, questionou.
Gary Neville seguiu o exemplo do antigo colega de equipa. “É realmente dececionante. Honestamente, sinto que estamos num ciclo vicioso e o ruído em torno do treinador começa a surgir. Há quem diga ‘não podemos despedir outro técnico, temos é de nos livrar dos jogadores porque foram eles que se livraram dos outros treinadores’. E depois viramo-nos para os donos… Estou aborrecido. Estou farto do meu próprio clube. Já não quero ver os jogos deles e isso é o mais triste que podes sentir em relação ao teu clube de futebol, quando ficas tão aborrecido de os ver, ficas cansado. E não sou apenas eu, algumas pessoas têm vindo a dizer ‘chega'”, disse.
Nos blues, a vitória diante do Brighton seguiu-se à pesada derrota por 4-1 com o Newcastle na ronda anterior e, Mauricio Pochettino, treinador dos londrinos, era um homem feliz com o resultado alcançado. “É uma vitória importante para nós, porque depois de Newcastle precisávamos de mostrar uma cara diferente. E a resposta foi muito boa. Queríamos jogar bem, ser agressivos e mostrar que nos importamos. Queríamos vencer o jogo. Estou muito orgulhoso dos jogadores e do caráter que demonstraram”, disse o treinador no fim da partida. Convém recordar que o Chelsea jogou com menos um durante a segunda parte, depois da expulsão de Conor Gallagher aos 45 minutos.
Na última temporada, o Manchester United goleou o Chelsea em Old Trafford, por 4-1. Casemiro, Martial, Bruno Fernandes e Rashford marcaram para a formação da casa, enquanto o golo de honra dos londirnos foi apontado por João Félix, na altura emprestado pelo Atlético Madrid ao conjunto inglês. Nos dez duelos mais recentes disputados entre os os dois rivais, a contar para o campeoanto e realizados em Manchester, os red devils venceram quatro e registaram-se ainda seis empates. É preciso recuar até 2013 para encontrar o último triunfo forasteiro: 0-1, com o único golo da partida a ser apontado por Juan Mata, aos 87 minutos, jogador que depois viria a representar a formação de Manchester. No total de confrontos, o United venceu 32 duelos, o Chelsea 19 e houve ainda 28 igualdades, para um total de 79 encontros disputados em Old Trafford, a contar para o campeonato.
Bruno Fernandes, com três golos, é o melhor marcador dos red devils, enquanto nos blues esse estatuto pertence a Nicolas Jackson, com seis. No capítulo das assistências, o médio português é outra vez o melhor da equipa, com três passes certeiros para golo, já nos forasteiros, Conor Gallagher, com quatro, é o nome em destaque.
A lista de ausentes em ambos os conjuntos é longa e tem nomes ilustres. Na formação da casa, Erikssen, Casemiro, Lisandro Martinez e Mason Mount são os principais jogadores no estaleiro, enquanto nos forasteiros, Chukwuemeka, Fofana, Gallagher, Chilwell e Lavia são as maiores dores de cabeça de Pochettino.