Aponta o dia 19 de outubro na tua agenda. É quando a magia acaba as férias e volta aos campos da NBA para mais uma temporada do melhor campeonato de basquetebol do mundo. 2021/2022 marca ainda o 75º aniversário da competição, o que quer dizer que vai haver celebrações ao longo da época. Fica ainda a saber que podes apostar nos jogos da NBA no site da Betano.pt e que os Brooklyn Nets e os Los Angeles Lakers são os principais favoritos aos anéis de campeão.
Esta temporada marca o regresso dos 82 jogos na fase regular, a qual acaba a 10 de abril de 2022, isto depois de na época anterior ter havido uma redução de 10 partidas, por causa da pandemia da Covid-19. No dia 1 de novembro, que é o aniversário da liga, os New York Knicks recebem no mítico Madison Square Garden os Toronto Raptors, repetindo assim o jogo de abertura da NBA de 1946. Além disto, os Knicks, Boston Celtics e Golden State Warriors, as três equipas que participaram nas 75 edições da liga, irão defrontar-se em três jogos em cinco dias, entre 14 e 18 de dezembro, no âmbito das comemorações do aniversário da competição.
E como a NBA não brinca em serviço, há logo no primeiro dia da nova época dois grandes jogos para acompanhares com atenção. Os campeões em título, Milwaukee Bucks, recebem os Brooklyn Nets, enquanto os Lakers são anfitriões no duelo californiano com os Golden State Warriors. De acordo com as odds da Betano.pt, a formação de Brooklyn e a equipa de Los Angeles são favoritas à vitória nos respetivos encontros. E não te esqueças que em 2021/2022 há um atrativo especial na liga. Como sabes, temos pela primeira vez um português no melhor campeonato de basquetebol do mundo. Neemias Queta, poste de 22 anos, e com 2,13m, foi escolhido na 39.ª posição do draft, pelos Sacramento Kings. O internacional luso acabou a carreira universitária com médias de 13,2 pontos, 9,0 ressaltos, 2,5 desarmes de lançamento e 2,0 assistências, com 59,4% nos lançamentos de campo, números que convenceram o conjunto da Conferência Oeste.
Se há verdade de La Palice no desporto, seja ele qual for, é que não há vencedores antecipados. E se alguém tem dúvidas disto, basta ver o que aconteceu na última temporada da NBA. Apontados como claros favoritos ao título, Nets e Lakers nem chegaram à final. O conjunto de Brooklyn caiu nas meias-finais do Este frente aos Milwaukee Bucks (que viriam a ser campeões, 50 anos depois da última conquista), enquanto os Lakers perderam logo na primeira ronda dos playoffs com os Phoenix Suns, a maior surpresa da liga em 2020/2021 e que chegou à final.
É verdade que Nets e Lakers tiveram, em largos períodos da temporada passada, as suas principais estrelas lesionadas, como aconteceu com Kevin Durant, James Harden, Anthony Davis e LeBron James, mas o que lá vai, lá vai, e o objetivo agora é o do costume para estas duas formações: ficar com os tão cobiçados anéis de campeão. E ambas reforçaram-se bem e muito com isso em mente.
Nos Nets, a única saída importante foi o veterano Jeff Green (rumou aos Denver Nuggets), mas a organização mais que compensou esta situação. Entraram no plantel Patty Mills, base australiano que brilhou nos Jogos Olímpicos e que estava nos San Antonio Spurs, LaMarcus Aldridge, veterano poste que abandonou a NBA a meio da última época por questões de saúde, mas que agora foi dado apto para a prática desportiva, Paul Millsap chega dos Denver Nuggets e Cameron Thomas, escolhido na 27ª posição do Draft de 2021 e sobre quem recaem muitas expectativas. Se ao nível de saídas e entradas, a equipa ficou melhor do que era (e já tinha um plantel muito bom, diga-se), o principal problema para o treinador Steve Nash pode ser a estrela Kyrie Irving. Numa altura em que 95% dos jogadores da NBA já estão vacinados, o talentoso base dos Nets é o nome mais sonante entre os atletas que recusaram receber a vacina contra a Covid-19. E isto vai ter um impacto brutal na sua utilização, já que o estado de Nova Iorque, onde está sediada a equipa, não permite pessoas não vacinadas em recintos desportivos fechados. Por outras palavras, Irving vai perder todos os jogos dos Nets em casa, a não ser que mude de ideias sobre a questão da vacinação.
Do lado dos Lakers, já se perdeu a conta às piadas feitas sobre a idade da maioria dos seus jogadores. É que os californianos contrataram um “camião” de veteranos, pagando o mínimo que a liga estipula para estes casos, apostando em atletas experientes e que estão sedentos em ser campeões – a exceção ao nível de ordenados, foi Russel Westrbrook, de 32 anos, que trocou os Washington Wizars pelos Lakers. Carmelo Anthony (37 anos), Trevor Ariza (36), Rajo Rondo (35), Dwight Howard (35), DeAndre Jordan (33) foram os “velhotes” contratados, numa equipa que LeBron James e Anthony Davis continuarão a ser os donos da bola.
Teremos que começar pelos finalistas da última edição, mesmo que tenham disputado uma final em que ninguém acreditava ser possível, tal era o favoritismo inicial atribuído a Nets e Lakers. Os Bucks derrotaram os Phoenix Suns, por 4-2, e sagraram-se campeões da NBA, 50 anos depois do único título da organização. A equipa do Wisconsin perdeu os primeiros dois encontros, mas depois cilindrou os Suns, com quatro vitórias consecutivas.
Giannis Antetokounmpo foi eleito o MVP da final e tornou-se no segundo jogador da história da NBA com três jogos seguidos nas finais com mais de 40 pontos e 10 ressaltos. Conseguiu também terminar com média superior a 35 pontos, 10 ressaltos e cinco assistências – algo que só LeBron James tinha feito no passado. Finalmente, só ele alcançou terminar uma partida da final com mais de 40 pontos, 10 ressaltos e cinco desarmes de lançamento.
Os Bucks mantiveram todos os seus principais jogadores e Giannis já avisou que quer mais títulos no seu currículo. Do lado dos Suns, que estiveram uma década sem se conseguir apurar para os playoffs, também mantiveram a espinha dorsal da equipa e acrescentaram-lhe o extremo Landry Shamet, vindo dos Brooklyn Nets, e o experiente JaVale McGee, tricampeão da NBA ao serviço dos Warriors e Lakers, e que tem tudo para ser uma peça importante na rotação da equipa.
Em Los Angeles mora outro candidato, os Clippers, sendo que a prolongada ausência de Kawhi Leonard (lesionou-se nos playoffs da última temporada) deixa no ar a incógnita de até onde poderão chegar sem a sua principal estrela. Inicialmente, dizia-se que a estrela dos Clippers iria falhar esta temporada inteira, mas as últimas notícias apontam para uma recuperação mais célere.
Se há duas equipas que querem fazer melhor do que na última temporada, essas são os Utah Jazz e os Philadelphia 76ers, ou não estivéssemos a falar das formações que acabaram a fase regular em primeiro lugar nas respetivas conferências. Ambos os conjuntos caíram nas meias-finais, algo que soube a pouco aos adeptos e organizações. Para 2021/22, os Jazz não perderam ninguém importante e acrescentaram profundidade à rotação. No caso dos Sixers, o caso é diferente. Houve troca de suplente para Joel Embiid, a principal estrela da equipa, com a saída de Dwight Howard para os Lakers e a chegada de Andre Drummond, que curiosamente jogou pelos “anjos” de Los Angeles na temporada transata, mas o maior berbicacho ainda está por resolver. Falamos da situação de Ben Simmons, a outra estrela do conjunto de Filadélfia, e que teve uns playoffs para esquecer em 2020/21. A relação entre ele e a equipa azedou de tal forma, que o único cenário é a saída, mas não está a ser fácil encontrar alguém que dê aos Sixers o que eles pedem por Simmons, já para não falar que o base não quer ir para qualquer equipa. Dito isto, ainda não houve fumo branco, sendo que o jogador não se apresentou ao trabalho no arranque da nova época, estando a ser multado em muitos milhões pela organização de Filadélfia.
Não vamos dizer que é impossível o próximo campeão da NBA estar mencionado nas seguintes linhas, mas que é muito, mas muito pouco provável, lá isso é. Com isto não quer dizer que estas equipas não possam fazer um brilharete, como aconteceu na temporada passada com os Atlanta Hawks, que durante muito tempo estiveram fora das posições de acesso aos playoffs e que terminaram 2020/21 como finalista vencido na Conferência Este – perderam com os Bucks.
Posto isto, vamos ignorar conjuntos como os Denver Nuggets, Dallas Mavericks ou Boston Celtics. Porquê? Bem, porque são equipas que com maior ou menor dificuldade acabam sempre por acabar a temporada dentro do que seria expetável para a sua qualidade. Para nós, as verdadeiras surpresas são equipas que podem dar um salto significativo nos resultados, isto quando comparado com o que aconteceu em 2020/21.As nossas apostas vão para os Golden State Warriors, Chicago Bulls e Miami Heat.
Na última temporada, os Warriors não foram além do play-in, fase que antecedeu os playoffs e em que foram eliminados pelos Memphis Grizzlies. Para 2021/22 a grande “contratação” da equipa é o regresso de Klay Thompson, que se não é o jogador mais azarado de sempre da NBA, anda lá perto. O temível lançador dos californianos falhou as duas últimas épocas devido a outras tantas lesões graves, mas já começou a treinar com a equipa e, de acordo com notícias veiculadas pelos Warriors, vai voltar à competição mais perto do final do ano. Além de Thompson, o conjunto de Golden State garantiu o regresso de Andre Iguodala, ele que foi peça fundamental nos recentes títulos conquistados pela organização. A estrela maior continuará a ser Stephen Curry, melhor marcador da última temporada, e que espera este ano não ter que carregar sozinho a equipa às costas.
Na Florida, mora outro conjunto que quer limpar a má imagem deixada em 2020/21. Depois de terem sido finalistas vencidos em 2019/2020, os Miami Heat foram varridos na primeira ronda dos playoffs pelos Bucks, por 4-0, e isso levou a várias mexidas no plantel. Se é verdade que saíram Goran Dragic, Kendrick Nunn, Andre Iguodala e Trevor Ariza, o que interessa mesmo é quem entrou e é por isso que os Heat aparecem nesta parte do texto. O maior destaque vai para Kyle Lowry, de 35 anos, o melhor jogador na história dos Toronto Raptors, e que já conta com um título de campeão no currículo, chega a Miami com o objetivo claro de colocar a equipa na rota de mais um anel, até porque, não lhe restam muitos mais anos de carreira pela frente. Além dele, os Heat contrataram mais dois jogadores experientes e que sabem o que é ser campeão: PJ Tucker chega dos Bucks e Markieff Morris dos Lakers. Ainda assim, as principais estrelas da equipa continuarão a ser Jimmy Butler e Bam Adebayo.
E deixamos para o fim o campeão do defeso no que se refere a contratações. Os Chicago Bulls estão determinados em colocar um ponto final na travessia do deserto dos últimos anos, período em que nem têm conseguido garantir um lugar de acesso aos playoffs. E nesta nova época, tudo o que seja abaixo disso, será um tremendo fracasso, tendo em conta as contratações da formação de Illinois, as quais implicaram um tremendo esforço financeiro por parte da organização, assim como a saída de jogadores que eram importantes na rotação. Lauri Markkanen rumou aos Cleveland Cavaliers, Daniel Theisaos Houston Rockets), Tomas Satoransky e Garrett Temple aos New Orleans Pelicans e Thaddeus Young foi enviado para os San Antonio Spurs. Chegaram a Chicago DeMar DeRozan, vindo dos Spurs, Lonzo Ball dos Pelicans, Derrick Jones Jr dos Portland Trail Blazers e Alex Caruso rejeitou continuar nos Lakers para ser um “touro”. De recordar que já na temporada passada os Bulls tinham surpreendido com a contratação de Nikola Vucevic, vindo dos Orlando Magic, isto numa equipa em que o jogador mais importante continuará a ser Zach Levine, que integrou a seleção dos EUA que se sagrou campeã olímpica nos Jogos de Tóquio.