Arranca esta quarta-feira a fase final da Liga das Nações, que se realiza no Porto e em Guimarães. Portugal, Suíça, Holanda e Inglaterra são as quatro seleções que vão lutar pelo troféu.

Portugal: talento fresco ao serviço do comandante

Da equipa que venceu o Euro 2016, em França, restam menos de 10 nomes nos convocados de Fernandos Santos para a Liga das Nações. Na equipa titular espera-se a entrada de vários nomes que estiveram em destaque esta temporada nas respectivas equipas, nomes como Rúben Neves ou João Félix.

A defesa da equipa das Quinas será o sector com mais influência do Euro 2016. Rui Patrício mantém-se a titular, assim como Pepe e Raphael Guerreiro, que deverá ser a primeira opção para o lado esquerdo. João Cancelo, titular na Juventus, e Rúben Dias, devem completar o eixo defensivo.

No meio-campo, Rúben Neves deverá “roubar” o lugar a Danilo e a William Carvalho, conferindo um maior poder de passe e remate, num sector em que poderá ainda entrar o goleador do Sporting, Bruno Fernandes. A experiência de João Moutinho, depois de uma época em grande na Premier League, deverá complementar o sector.

No ataque, destaque para o regresso de Cristiano Ronaldo, que falhou a fase de grupos da Liga das Nações. O capitão da seleção deverá chegar acompanhado de Bernardo Silva, em grande forma depois de uma época fantástica no Manchester City. A surpresa no ataque poderá ser a inclusão do benjamim João Félix.

Suíça: a força helvética está no ataque

A presença da Suíça nesta fase final foi uma das surpresas da Liga das Nações, tendo os helvéticos ultrapassado, na qualificação a Bélgica, finalista do Mundial 2018.

A Suíça é a equipa que apresenta menos nomes fortes para este torneio, mas para os adeptos portugueses há um bem conhecido. Haris Seferovic, avançado do Benfica, chega ao torneio com 27 golos marcados na temporada, de longe a melhor da carreira do suíço. A seu lado deverá ter outro goleador, Albian Ajeti, do Basileia.

O meio-campo suíço também promete dar luta à equipa portuguesa, nas meias-finais. Xhaka e Shaqiri são as figuras centrais no sector, com Denis Zakaria e Remo Freuler a procurarem surpreender a defesa contrária.

Holanda: equipa de respeito à boleia de grandes nomes

A equipa da Holanda que chega a esta Liga das Nações tem o nome mais forte no eixo da defesa. Virgil van Dijk, recém vencedor da Liga das Nações, é o melhor defesa do futebol mundial no momento e a grande figura da seleção laranja. Do Liverpool vem também Wijnaldum, titular na final da Liga dos Campeões.

O Ajax e o PSV, com um total de cinco jogadores, são a coluna central de um onze base previsível, onde se destacam os dois jovens do Ajax, equipa campeão na Holanda e sensação na Liga dos Campeões: o defesa de Ligt, de 19 anos e que tem meia Europa interessada na sua contratação, e o médio
Frenkie de Jong , de 22 anos.

Na baliza está o experiente Cillessen, guarda-redes suplente do Barcelona, mas que chega a Portugal com vontade de mostrar serviço e de provar que tem qualidades para assumir a baliza de qualquer equipa dos principais campeonatos europeus.

Inglaterra: carimbo de gigantes na equipa de Sua Majestade

Todos os 23 jogadores convocados por Gareth Southgate para a Liga das Nações jogam na Premier League. Dado curioso desta seleção, mas que não surge com surpresa, ou não fosse a liga inglesa a mais atrativa do futebol mundial.

O onze base da equipa inglesa está recheada de nomes das maiores equipas inglesas, que garantiram o pleno das finais europeias. Manchester City pode fornecer três jogadores ao onze, tantos como Tottenham. O Manchester United, apesar de uma época menos favorável, pode dar dois jogadores à frente de ataque, mais até que o Liverpool, campeão europeu.

O coletivo é a força da equipa inglesa, conforme demonstraram no Mundial 2018 e será um trunfo a ter em conta para qualquer adversário que encontre os ingleses pela frente.

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