Depois da realização do Open da Austrália, em janeiro, agora é a vez do Roland Garros de prender as atenções dos aficionados do ténis até 11 de junho. Como habitualmente, a primeira semana está reservada para as qualificações, iniciando-se o quadro principal a 28 de maio.

No site da Betano.pt podes apostar no vencedor do torneio, com o espanhol Carlos Alcaraz Garfia a ser o favorito, seguido de perto por Novak Djokovic e surgindo a larga distância Holger Rune e Stefanos Tsitsipas – isto numa altura em que ainda está fresco o anúncio da desistência de Rafael Nadal, vencedor do torneio em 14 ocasiões e detentor do cetro. Outro ausente em Rolando Garros será Nick Kyrgios, 26º colocado no ranking ATP, depois de se ter cortado num pé, ao sofrer um assalto à mão armada à sua casa em Camberra, a 1 de maio. 

No setor feminino, a tenista com odds mais favoráveis é a polaca Iga Swiatek, campeã em título, seguida a larga distância por Aryna Sabalenka e por Elena Rybakina.  Podes obviamente ir fazendo as tuas apostas jogo a jogo, naquele que é o mais emblemático torneio de terra batida do mundo.

Rafael Nadal é o grande ausente

O grande ausente na edição de 2023 do mítico torneio francês será Rafael Nadal. Foi a 18 de maio que o espanhol confirmou que não irá estar presente no seu torneio “fetiche”, que ganhou por 14 vezes, a última na época passada. Tudo devido a uma lesão na anca, mais propriamente no iliopsoas, o principal músculo flexor do quadril. O tenista de 36 anos nunca tinha falhado Roland Garros e esta será a primeira vez nos últimos 32 anos que o vencedor não irá defender o título. 

No anúncio que fez a confirmar a ausência, o tenista de 36 anos revelou que 2024 deverá ser seu último ano como profissional. “Não vou jogar nos próximos meses. Estes últimos anos depois da pandemia foram muito difíceis e não consegui ter continuidade, pois tive muitas lesões. Foram anos muito complicados, o que foi disfarçado com muitas vitórias importantes”, referiu, acrescentando: “É tempo de deixar o meu corpo regenerar e só voltarei quando estiver pronto,  fisicamente e mentalmente. Vou encarar o ano que aí vem com garantias de poder apresentar-me em boas condições, naquele que tenho a intenção de ser o último da minha carreira”.

Carlos Alcaraz Garfia e Novak Djokovic partem como favoritos

Carlos Alcaraz Garfia e Novak Djokovic perfilam-se como os grandes favoritos. O espanhol, número 1 mundial, tem tido um ano de 2023 impressionante, mas acaba de sofrer um inesperado revés, ao ser eliminado na terceira ronda do ATP de Roma pelo húngaro Fabian Maroszan, 135.º da hierarquia.

Este último desaire pode servir de aviso para o jovem de 20 anos, mas não coloca em causa o seu favoritismo, em plano semelhante ao inevitável Novak Djokovic. Relembre-se que a 8 de maio, Carlos Alcaraz Garfia ganhou o Masters 1000 de Madrid (repetindo o triunfo de 2022) e que o seu maior feito até hoje foi a conquista do Open dos Estados Unidos de 2022. 

Quanto a Djokovic, ganhou em janeiro o Open da Austrália, primeiro torneio do Grand Slam de 2023, depois de derrotar na final Stefanos Tsitsipas, por 6/3, 7/6 4/7 e 6/5. No entanto, a sua participação no Masters de Roma também esteve longe de ser brilhante, tendo ficado pelos quartos de final, ao ser batido por Holger Rune (número 7 mundial), que o derrotou pela segunda vez seguida.

Ainda assim, o sérvio, número 2 do mundo, mostra-se otimista para Roland Garros. “Apenas tenho de treinar e preparar-me para o torneio em terra batida mais importante desta época. Espero chegar a 100 por cento e penso sempre que tenho boas probabilidades nos Grand Slams contra qualquer adversário, em qualquer superfície, à melhor de cinco sets”, diz o vencedor de Roland Garros em 2020 e 2021 e que elege Carlos Alcaraz Garfia e Holger Rune como dois dos grandes rivais na luta pelo troféu. Para além destes dois nomes, o russo Daniil Medvedev (número 3 do mundo) e o grego Stefanos Tsitsipas (5º no ranking) também surgem no lote de candidatos a dificultar a vida aos dois favoritos. 

Nuno Borges tem entrada direta no quadro principal

Nuno Borges é o único português com entrada direta no quadro principal de Roland Garros, depois de se ter estreado no torneio parisiense em 2022, ao ultrapassar a fase de qualificação, acabando por ser derrotado por Karen Khachanov na primeira ronda.

O qualifying de Roland Garros conta com mais dois tenistas portugueses: João Sousa, de 34 anos, e Frederico Silva, de 28. O primeiro é o luso que mais jogos ganhou no torneio (cinco), enquanto o segundo tem excelentes recordações da prova, mas no escalão júnior, que conquistou na vertente de pares em 2013, ao lado de Kyle Edmund.

Iga Swiatek defende título em femininos

No setor feminino, a presença da detentora do título de Roland Garros também chegou a ser questionada, mas a 18 de maio – curiosamente no mesmo dia em que Nadal anunciou a ausência – Iga Swiatek, número um do Mundo e campeã de duas das últimas três edições do torneio francês (em 2020 e 2022), anunciou que não vai falhar a prova. Isto apesar de ter revelado que teria de parar dois dias, devido a um pequeno problema físico.

A polaca sofreu a lesão nos quartos de final do Open de Roma, diante da cazaque Elena Rybakina, quando o encontro, que estava no terceiro set, se encontrava super equilibrado (2/6, 7/6 (7/6) e 2-2.

Aryna Sabalenka e Elena Rybakina parecem ser as grandes candidatas a impedir mais uma vitória de Iga Swiatek em Roland Garros. De resto, Sabalenka sabe bem o que é bater a número 1 mundial, algo que aconteceu bem recentemente, a 6 de maio, na final do Masters 1000 de Madrid. De resto, a última jogadora a derrotar Iga Swiatek em terra batida já tinha sido Sabalenka, em 2021, no mesmo torneio da capital espanhola.

Quanto a Elena Rybakina, número 5 mundial, tem tido um ano de 2023 repleto de sucessos, com destaque para a conquista dos torneios de Roma e de Indian Wells.

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