O Sevilha recebe o Atlético de Madrid no jogo mais aguardado da 29ª jornada da Liga espanhola. Os “colchoneros” lideram a classificação mas estão em queda e têm visto FC Barcelona e Real Madrid aproximarem-se perigosamente. Os andaluzes estão no seu “habitual” quarto lugar, atrás dos “três grandes” e com uma confortável vantagem de dez pontos sobre a Real Sociedad, quinta colocada.

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O Atlético de Madrid chegou a dispor de 9 pontos de vantagem sobre Real Madrid e FC Barcelona, mas a vantagem foi diminuindo e atualmente tem quatro de avanço sobre os “blaugrana” e seis de vantagem em relação aos “merengues”.  Em 2021, os “rojiblancos” venceram nove dos 14 desafios que disputaram na Liga espanhola e nos últimos sete só ganharam três, tendo obtido três empates e uma derrota. Já o FC Barcelona conseguiu 12 vitórias e um empate nas últimas 13 partidas. Na 35ª jornada, Barcelona e Atlético de Madrid defrontam-se em Camp Nou, naquele que poderá ser o jogo do título.

Diego Simeone, treinador do Atlético de Madrid, parece bem ciente de que só uma grande ponta final da sua equipa lhe permitirá repetir o feito de 2013/14, quando os “colchoneros” obtiveram o seu único título de campeão nacional neste século – e um de dois nos últimos 45 anos (o outro foi em 1995/96). “FC Barcelona e Real Madrid não vão perder mais neste campeonato”, anteviu no início de março.

Sevilha “alérgico” aos grandes

Quanto ao Sevilha, vem de um empate na última jornada do campeonato (1-1 em Valladolid) e tinha ganho os dois anteriores, com Elche e Bétis (ambos em casa). Diante de adversários sem grande peso, o Estádio Sanchez Pizjuán tem funcionado como grande fortaleza (10 vitórias, 1 empate com o Valladolid e uma derrota com o Elche). No entanto, quando teve de defrontar Real Madrid e FC Barcelona foi derrotado. Como será diante do Atlético de Madrid? Refira-se que na condição de visitante, a equipa da capital soma nove triunfos, três igualdades e uma derrota nesta edição da Liga espanhola.

Na primeira volta, o Atlético de Madrid venceu o Sevilha por 2-0 no Wanda Metropolitano. E não tem sido muito infeliz nas visitas ao Sanchéz Pizjuán, onde só perdeu por duas vezes nas últimas dez visitas para o campeonato. Os “colchoneros” ganharam por quatro vezes e verificaram-se quatro empates. Na memória de muitos adeptos das duas equipas ainda estará a goleada conseguida pelo Atlético de Madrid em 2018/19, por 5-2, com um “hat-trick” de Griezmann.

Real Madrid (34 títulos campeão) e Barcelona (26 títulos) têm sido os dominadores indiscutíveis no futebol espanhol, seguidos por Atlético de Madrid (10), Athletic Bilbao (8) e Valência (6). O Sevilha só foi campeão na longínqua temporada de 1945/46, mas é pacífico concluir-se que hoje em dia é a quarta maior força futebolística do país vizinho. As suas classificações mais recentes têm-lhe permitido a qualificação direta para a Liga dos Campeões (foi quarto na época passada e terceiro em 2018/19). Mas tem sido essencialmente na Liga Europa que os andaluzes têm construído a sua história de sucesso, com seis conquistas, entre 2006 e 2020.

Esta época, mais uma vez, o Sevilha parece muito bem lançado para alcançar a qualificação direta para a Liga milionária, devido ao já referido avanço de 10 pontos sobre o quinto classificado, a Real Sociedad.

Pontas de lança em grande forma

O avançado marroquino Youssef En-Nesyri será uma das grandes ameaças à baliza de Oblak no jogo deste domingo. Com 21 golos apontados em 42 partidas ao serviço do Sevilha na época em curso, o jogador de 23 anos apontou quatro golos nos últimos quatro desafios, tendo apenas ficado em branco frente ao Valladolid.

As suas boas exibições têm despertado o interesse de grandes clubes do futebol europeu. O Borussia Dortmund será um dos principais interessados e poderá avançar para a sua contratação caso Haaland saia no próximo defeso. E no último mercado, o Sevilha terá recusado uma proposta de 30 milhões de euros do West Ham pelos serviços do marroquino.

No Atlético de Madrid, Luís Suárez não tem deixado os seus créditos por mãos alheias. O uruguaio soma 19 golos na Liga espanhola, sendo o segundo melhor marcador da competição, a quatro do líder Lionel Messi. E no desafio da primeira volta com o Sevilha, “molhou a sopa”, apontando um dos golos no trinfo “rojiblanco”.

No último encontro, com o Alavés, atingiu os 500 golos oficiais, tornando-se no quinto futebolista no ativo a consegui-lo, juntando-se a Cristiano Ronaldo (788), Lionel Messi (759), Zlatan Ibrahimovic (570) e Robert Lewandowski (541). Somou 198 tentos pelo Barcelona, 111 pelo Ajax, 82 pelo Liverpool, 63 pela seleção uruguaia, 19 pelo Atlético de Madrid, 15 pelo Groningen e 12 pelo Nacional de Montevideu.

Muitas ligações a Portugal

Este Sevilha-Atlético de Madrid tem ainda a curiosidade de proporcionar muitas ligações ao futebol português. O Sevilha é comandado por Julen Lopetegui, treinador que passou sem sucesso pelo FC Porto e que vai reencontrar Herrera, seu jogador nos dragões e que representa o Atlético de Madrid. O mexicano tem jogado muito pouco, somando apenas 381 minutos na Liga espanhola, tendo sido titular apenas em quatro ocasiões. E tem-se falado muito do seu possível regresso aos dragões. Do plantel dos “colchoneros” faz parte outro ex-portista, Felipe, que não chegou a ser treinado por Lopetegui. O central brasileiro perdeu a titularidade e não foi utilizado nos dois últimos encontros oficiais.

O clube da capital conta ainda com os ex-benfiquistas Oblak – como habitualmente, é o guarda-redes da defesa menos batida da Liga espanhola, com apenas 18 golos sofridos em 28 jogos – e João Félix. O jovem avançado continua a ser muito criticado pelas suas exibições e soma 13 jogos como titular e 11 como suplente utilizado no campeonato, com apenas sete golos apontados.  

Existem mais ligações ao futebol português no plantel do Sevilha. Diego Carlos (ex-FC Porto B e Estoril) é titular indiscutível na defesa andaluza. O ex-sportinguista Acuña também tem sido muito utilizado (18 partidas como titular e três como suplente utilizado no campeonato). Gudelj, outro ex-leão, soma os mesmos 21 encontros na prova, mas foi titular em apenas oito.

No mítico Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, quem será o mais forte quando se ouvir o apito inicial: o Sevilha ou o Atlético Madrid?