Em 2023, Novak Djokovic venceu pela quarta vez o US Open. Naquele que foi o seu 24º quarto Grand Slam conquistado, recorde na modalidade. Na final, o sérvio bateu Daniil Medvedev, por 6-3, 7-6(5) e 6-3, vingando desta forma a derrota sofrida em 2021, edição que consagrou o russo como vencedor. A final do torneio deste ano disputa-se no dia 6 de setembro e podes apostar em todos os jogos do US Open no site da Betano.pt. Djokovic, campeão em título e segundo cabeça de série, e Carlos Alcaraz, terceiro cabeça de série, já foram eliminados, de forma surpreendente.
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A primeira edição do US Open aconteceu em 1881. Mas só desde 1968 é que ganhou uma dimensão profissional, dando assim início à era aberta do torneio. Tendo em conta apenas essa fase do Grand Slam, Jimmy Connors, Pete Sampras e Roger Federer são os maiores campeões, com cinco troféus conquistados. Logo atrás na lista, e com quatro títulos, estão Robert Wrenn, John McEnroe, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Com três, surgem nomes como Oliver Campbell, Malcom Whitman, Fred Perry e Ivan Lendl.
Ao longo dos anos, tem havido grandes finais, verdadeiros hinos à modalidade. Como em 1976, entre Jimmy Connors e Bjorn Borg (6–4, 3–6, 7–6, 6–4), ou em 1980, entre Bjorn Borg e John McEnroe (7–6, 6–1, 6–7, 5–7, 6–4). Isto para citar as mais antigas, porque mais recentemente houve também jogos decisivos que ficaram para a história. E na memória dos amantes da modalidade. E é dessas que vamos falar agora.
Roger Federer dominou o US Open entre 2004 e 2008, com cinco títulos consecutivos. Em 2009, o suíço ia atrás da sexta conquista e, na final, apanhou pela frente o argentino Juan Martin Del Potro, que viria depois a vencer o Estoril Open, em 2011 e 2012. Federer entrou melhor e garantiu o primeiro set, com 6-3, mas Potro recuperou no segundo, batendo o suíço por 7-6(5). O argentino viria outra vez a ficar em dificuldades no terceiro set, perdendo por 4-6, mas o sul-americano continuou a acreditar na vitória e levou a decisão para o quinto set, depois de igualar a final a 2-2, com novo tie-break ganho, com 7-6(4). 6-2 foi o parcial final e Potro conquistou assim o seu primeiro Grand Slam.
Novak Djokovic tinha conquistado o seu primeiro US Open em 2011. Já Andy Murray ia para a sua quinta final de um Grand Slam, sem qualquer triunfo. Foram precisas quase cinco horas para que o escocês conseguisse bater o sérvio. Os parciais foram 7-6(10), 7-5, 2-6, 3-6, 6-2, na edição de 2012. Murray precisou de seis set points para vencer o primeiro, no segundo chegou a estar a ganhar por 4-0, mas Djokovic ainda conseguiu recuperar e, no terceiro e quarto set, o sérvio esteve melhor que o adversário. Só que no quinto e decisivo set, o melhor Murray voltou a aparecer e garantiu a vitória no US Open. Depois disto, o escocês viria a conquistar mais dois Grand Slams, em Wimbledon – 2013 e 2016. Retirou-se nos últimos Jogos Olímpicos, aos 37 anos.
Foi considerada a melhor final deste século, pela revista The New Yorker. Falamos do embate entre Rafael Nadal e Daniil Medvedev, na edição de 2019 do torneio. O espanhol já tinha vencido a competição em três ocasiões. Enquanto para o russo era a primeira presença no jogo decisivo, ele que viria a vencer o US Open em 2021 e perder a final de 2023. Depois de Nadal vencer os dois primeiros sets, por 7–5 e 6–3, parecia que a final ia ser fechada com 3-0. Mas Medvedev tinha outras ideias. Com os parciais de 5–7 e 4–6, o russo levou a discussão da final para o quinto set. Só que aqui Nadal voltou a ser superior, batendo o russo por 6-4, para conquistar o seu 19º Grand Slam. Isto depois de uma longa batalha de quase cinco horas.