A Volta a França arranca no primeiro dia de julho, em Copenhaga, na Dinamarca, e termina a 24 de julho, nos Campos Elísios, em Paris, isto depois de passar por quatro países (além dos dois mencionados, os ciclistas vão andar também pela Suíça e Bélgica). A principal novidade na edição deste ano é o regresso do Alpe d’Huez, após quatro anos de ausência. Destaque ainda para as cinco chegadas em alta montanha, as quais serão um duro teste para os principais favoritos, como Tadej Pogacar, ele que foi o vencedor das últimas duas edições e procura em 2022 o terceiro triunfo no Tour.

Apenas com 22 anos, o esloveno Pogacar é a principal figura da modalidade e chefe de fila da UAE-Team Emirates, que conta nas suas fileiras com João Almeida, o maior nome do ciclismo em Portugal nos dias de hoje. Se o Tour de 2021 foi a confirmação de todo o seu talento, a volta de 2020 será para sempre inesquecível para Pogacar. Tornou-se no primeiro esloveno a vencer a prova gaulesa e foi também o primeiro ciclista a vestir três camisolas (amarela, montanha e juventude) no pódio dos Campos Elísios, feito que repetiu em 2021.

Duelo esloveno e os outros candidatos

Recentemente, Pogacar apontou o compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma) como o principal adversário na edição deste ano do Tour. “Em todas as corridas que faço com o Primoz [Roglic] somos rivais. No final, muitas vezes ficamos isolados na frente e discutimos a vitória. Queremos ganhar sempre e voltará a ser assim neste Tour. Estou ansioso pelo duelo. Claro que existem os outros, mas creio que Primoz é o adversário mais perigoso para mim e isso deixa-me satisfeito. Falamos a mesma língua. É melhor correr contra ele do que contra qualquer outro”, disse Pogacar a uma televisão do seu país.

Além de Pogacar e Roglic, há mais nomes a ter em atenção, quando se fala no topo da classificação. São eles Geraint Thomas (Ineos Grenadiers), vencedor do Tour em 2018, Enric Mas (Movistar), quinto em 2020 e sexto no ano passado, Nairo Quintana (Arkéa-Samsic), que já venceu o Giro e a Vuelta, e Chris Froome (Israel-Premier Tech), tetracampeão da prova francesa (2013, 2015, 2016 e 2017). 

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Percurso da Volta a França:

01 jul: 1.ª etapa: Copenhaga – Copenhaga, 13 km (CRI)

02 jul: 2.ª etapa: Roskilde (Dinamarca) – Nyborg (Dinamarca), 199 km

03 jul: 3.ª etapa: Vejle (Dinamarca) – Sönderborg (Dinamarca), 182 km

04 jul: Transferência

05 jul: 4.ª etapa: Dunquerque – Calais, 172 km

06 jul: 5.ª etapa: Lille – Arenberg Porte du Hainaut, 155 km

07 jul: 6.ª etapa: Binche (Bélgica) – Longwy, 220 km

08 jul: 7.ª etapa: Tomblaine – Super Planche des Belles Filles, 176 km

09 jul: 8.ª etapa: Dole – Lausanne (Suíça), 184 km

10 jul: 9.ª etapa: Aigle (Suíça) – Châtel, 183 km

11 jul: Descanso

12 jul: 10.ª etapa: Morzine – Megève, 148 km

13 jul: 11.ª etapa: Albertville – Col du Granon, 149 km

14 jul: 12.ª etapa: Briançon – Alpe d’Huez, 166 km

15 jul: 13.ª etapa: Bourg d’Oisans – Saint-Etienne, 193 km

16 jul: 14.ª etapa: Saint-Etienne – Mende, 195 km

17 jul: 15.ª etapa: Rodez – Carcassonne, 200 km

18 jul: Descanso

19 jul: 16.ª etapa: Carcassonne – Foix, 179 km

20 jul: 17.ª etapa: Saint-Gaudens – Peyragudes, 130 km

21 jul: 18.ª etapa: Lourdes – Hautacam, 143 km

22 jul: 19.ª etapa: Castelnau-Magnoac – Cahors, 189 km

23 jul: 20.ª etapa: Lacapelle-Marival – Rocamadour, 40 km (CRI)

24 jul: 21.ª etapa: Paris La Défense Arena – Paris (Campos Elísios), 112 km

Total: 3.328 quilómetros.