Na madrugada de domingo para segunda-feira, à 01h00, é dado o pontapé de saída da final da Copa América, competição que tem a Betano como patrocinadora oficial. A Argentina vai à procura do bis, depois de ter vencido também em 2021: Já a Colômbia persegue o segundo troféu, isto depois da conquista em 2001. Podes apostar neste grande jogo no site da Betano.pt e fica desde já a saber que os argentinos são favoritos.
Em 2021, a Argentina bateu na final o Brasil, no Maracanã, por 0-1. O único golo da partida foi da autoria de Di Maria. A formação albiceleste não vencia a competição desde 1993 e chegou assim ao 15º troféu. Posto isto, igualou o Uruguai no topo da lista das seleções mais vitoriosas. A fechar o pódio encontra-se o Brasil, com nove, conjunto que triunfou na edição de 2019 do torneio. A Colômbia conta apenas com um troféu, em 2001, altura em que bateu na final o México, por 1-0, com golo de Iván Córdoba.
Os últimos anos de Messi e companhia têm sido incríveis. São 45 vitórias em 61 jogos, além de 14 empates e apenas duas derrotas. Durante estes cinco anos conquistaram ainda três competições. Falamos da Copa América, Mundial e Finalíssima. Ou seja, registam mais troféus do que desaires. A Argentina começou a defesa do título a bater o Canadá, por 2-0, com golos de Julián Álvarez (49’) e Lautaro Martínez (88). Depois venceu o Chile, com novo tento de Lautaro Martínez, e fechou a fase de grupos com vitória frente ao Peru, com bis do avançado do Inter Milão.
Nos quartos de final, Messi e companhia apanharam pela frente o Equador e ao cabo dos 90 minutos o marcador registava uma igualdade a um golo. Aos 35’, Lisandro Martinez deu vantagem à Argentina, mas um tento tardio de Kevin Rodríguez (90+1’) levou a decisão para o desempate de grandes penalidades. Aqui, o conjunto albiceleste venceu por 4-2.
Messi falhou penálti à Panenka, mas pôde contar com o guarda-redes Emiliano Martinez. O “keeper” do Aston Villa defendeu dois remates dos jogadores equatorianos. São seis desempates por grandes penalidades consecutivos ganhos. Quatro pela seleção e dois pelo clube. Ao serviço da seleção das pampas, a taxa de sucesso de Martinez está nos 50 por cento, com 12 defesas em 24 pénaltis.
Nas meias-finais, novo duelo com o Canadá e novo triunfo por 2-0. Agora com tentos de Julián Álvarez e Lionel Messi, que se estreou assim a marcar nesta edição da prova. Na Argentina, que é também a atual campeã do mundo, há figuras em todas as zonas do campo. Emiliano Martínez é o dono das redes e na defesa o patrão é Otamendi. No meio-campo o destaque vai para Mac Allister e no ataque as estrelas são Di María, Messi e Lautaro Martínez. Este, com quatro golos, é o melhor marcador da equipa e da competição. No capítulo das assistências, Mac Allister e Enzo Fernández, ambos com duas, são os nomes a destacar.
Se a Argentina tem Messi, a Colômbia tem James Rodriguez. O antigo jogador do FC Porto ganhou nova vida nesta Copa América. Isto depois de uma época aquém das expetativas no São Paulo. Aos 32 anos, o craque colombiano tem espalhado magia neste torneio. Já leva seis assistências, novo recorde na história da competição, depois das cinco de Messi em 2021.
Além disso, apontou um golo e foi eleito o melhor em campo em quatro dos cinco jogos que já realizou. Além de James Rodriguez, destaque para Luis Diaz, também ele antigo jogador azul e branco, com dois tentos apontados. Os mesmos que Jefferson Lerma, Jhon Córdoba e Daniel Muñoz. Os colombianos terminaram, tal como os argentinos, também em primeiro no seu grupo, mas com sete pontos, e à frente do Brasil, com dois triunfos e um empate. 2-1 frente ao Paraguai e 3-0 diante da Costa Rica e depois empate a um golo contra a canarinha.
A partida dos “quartos” foi um passeio, com uma goleada por 5-0 ao Panamá. Isto com golos de Jhon Córdoba 8’, James Rodríguez 15’ (g.p.), Luis Díaz 41’, Richard Rios 70’ e Miguel Borja 90+4’ (g.p.). Nas meias-finais a formação comandada pelo argentino Néstor Lorenzo bateu o Uruguai, outro dos candidatos a vencer a prova, por 1-0. Um golo de Jefferson Lerma, aos 39 minutos, foi suficiente, mas tiveram que sofrer. Os colombianos ficaram reduzidos a dez jogadores ainda na primeira parte, mas conseguiram suster as iniciativas ofensivas do adversário.
Foram 40 duelos, com 20 vitórias argentinas, nove colombianas e 11 empates. É este o histórico de confrontos entre os dois rivais da América do Sul. Se tivermos em conta apenas duelos na Copa América, também aqui há superioridade das pampas, com sete triunfos, cinco igualdades e somente três desaires.
Nos cinco confrontos mais recentes, o equilíbrio tem sido uma constante. Um triunfo para cada lado, três empates, sendo que dois destes acabaram com vitória para os argentinos, no desempate por grandes penalidades. Um deles foi nas meias-finais da última edição da Copa América, a qual depois viria a ser conquistada por Messi e companhia.