O Olympiacos, que conta com vários jogadores portugueses no plantel, e a Fiorentina disputam a final da Liga Conferência, no próximo dia 29 de maio, às 20h, em Atenas, na casa do AEK. Quem conquistar o troféu garante ainda vaga na fase de grupos da Liga Europa da próxima temporada, isto caso não tenha assegurado o apuramento para a Champions através do campeonato. Podes apostar neste grande jogo no site da Betano.pt e fica desde já a saber que os italianos são ligeiramente favoritos ao triunfo.

A Liga Conferência vai para a sua terceira edição, tendo sido a AS Roma, de José Mourinho, a vencedora da competição em 2021/22, batendo na final o Feyenoord, por 1-0, com o único golo da partida a ser apontado por Zaniolo, enquanto na última temporada a vitória sorriu ao West Ham, que bateu na final a Fiorentina, por 2-1, com o tento da vitória londrina a ser marcado por Jarrod Bowen, em cima do minuto 90.

Contingente português sonha com vitória

Esta é a primeira final europeia do Olympiacos, que estará praticamente a jogar como equipa visitada, já que o estádio da final encontra-se apenas a 15 quilómetros da sua casa no Pireu. Até agora, no futebol grego, só o Panathinaikos tinha alcançado o jogo decisivo numa competição da UEFA, na Taça dos Campeões Europeus de 1970/71 – derrota por 2-0 diante do Ajax.

A formação do Pireu conta no plantel com os portugueses Rúben Vezo, David Carmo, Chiquinho, João Carvalho, André Horta, Gelson Martins e Daniel Podence e no início da temporada chegou a ser treinada por Carlos Carvalhal, mas por pouco tempo. O técnico luso foi anunciado em dezembro de 2023, mas três meses depois viria a sair do clube, com apenas 11 encontros orientados. Para o seu lugar, entrou o espanhol José Luis Mendilibar, que chegou a conquistar a Liga Europa no comando técnico do Sevilha.

Fiorentina com saldo negativo em finais europeias

Do outro lado está uma formação mais experiente, com seis finais europeias no currículo, sendo esta a segunda consecutiva, isto depois de ter perdido no desafio decisivo da Liga Conferência, na temporada passada, diante do West Ham (1-2). Em caso de triunfo, a Fiorentina será apenas o quinto clube italiano a vencer pelo menos duas competições europeias, depois de Parma (quatro títulos), Inter Milão (seis), Juventus (oito) e AC Milan (14).

O saldo viola em finais está negativo, com quatro desaires e apenas uma conquista, esta na Taça dos Vencedores das Taças, em 1961 – vitórias por 0-2 e 2-1 frente ao Glasgow Rangers. A primeira desilusão europeia foi em 1957 e houve derrota na final da Taça dos Campeões Europeus contra o Real Madrid (2-0). Em 1962, novo desaire, agora na Taça das Taças, com o Atlético Madrid (1-4). Só 28 anos depois é que os adeptos iriam ver a equipa novamente no jogo decisivo, agora na Taça UEFA: derrota por 3-0 com a Juventus, a maior rival da Fiorentina. A mais recente, é a já referida diante do West Ham, também nesta Liga Conferência.

O caminho até à final

O Olympiakos começou por disputar quatro jogos na qualificação para a fase de grupos da Liga Europa, que concluiu com sucesso, prosseguiu com seis nessa fase de grupos (terminou em terceiro lugar, atrás de West Ham e Friburgo), enquanto na Liga Conferência bateu o Ferencváros no “play-off”, Maccabi Tel Aviv nos oitavos de final, Fenerbahçe nos quartos de final e o Aston Villa nas meias-finais, sendo que os ingleses eram considerados, desde o início da temporada, o principal favorito a vencer esta competição.

A Fiorentina, por seu turno, terminou em primeiro o seu grupo, à frente do Ferencváros, nos oitavos eliminou o Maccabi Haifa, com vitória fora e empate em casa, nos quartos de final ultrapassou o Viktoria Plzen, mas apenas no prolongamento (nulo na Chéquia e empate ao cabo dos 90 minutos em Florença) e nas meias-finais derrotou o Club Brugge, com triunfo caseiro e empate arrancado na Bélgica.

As duas equipas nunca se defrontaram até ao momento, mas ambas já jogaram e muito contra emblemas dos respetivos países. Contra formações italianas, o Olympiakos regista sete vitórias, cinco empates e 16 derrotas, já a Fiorentina, diante conjuntos gregos, apresenta um triunfo, três igualdades e um desaire. A nível individual, destaque para os 32 golos apontados por Ayoub Kaabi no emblema de Atenas, seguido por Podence, com 15, e por Fortounis, com 11. Nos italianos, os nomes a reter são os de Nicolás González (15 golos) e de Lucas Beltrán (10 golos).